Agosto de copas...
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O Flamengo disputou cinco jogos em 14 dias, entre a derrota para o Atletico/MG, no Maracanã, por 1 a 0, no último dia 31, e a vitória sobre o Internacional, pelo mesmo placar, na quarta-feira, dia 13. Um confronto a cada 2,8 dias, carga que poderia explicar a queda de produção do time de Filipe Luis nos últimos 45 minutos de cada partida. Independentemente dos resultados finais, o time não tem conseguido fazer mais gols do que os adversários no segundo tempo dos últimos cinco jogos.
E vem daí a sensação de que isso ocorre porque o time não está conseguindo acompanhar o ritmo forte exigido por Filipe Luis. No primeiro play-off da Copa do Brasil com o Atletico-MG, no Maracanã, foi vencido por 1 a 0, gol de Tomás Cuello aos 21 minutos da fase final.
No jogo seguinte, contra o Ceará, pelo Brasileiro, venceu o tempo inicial por 1 a 0, com gol de Arrascaeta, mas perdeu os 45 minutos finais com gol de Pedro Raul. Contra o Atletico/MG, no jogo de volta, na Arena MRV, marcou no primeiro tempo e ficou no 0 a 0 no segundo - tal como no duelo contra o Internacional/RS, pela Libertadores.
No 2 a 1 sobre o Mirassol, a fase final terminou 1 a 1. Ou seja: o time gera o suficiente para vencer ou ampliar, mas a ineficácia mina o controle.
Algo há. E se há é preciso que a comissão técnica rubro-negra olhe para este confronto com o Internacional-RS, no domingo (17), em Porto Alegre, com um mínimo de visão estratégica. Agosto é o mês mais cruel do calendário, com oito jogos para o clube, e os dois times voltam a se enfrentar quarta-feira no jogo de volta da Libertadores. Este desgaste já percebido não deve ser ignorado.
Filipe Luis sabe que, por mais importante que seja a manutenção da liderança no Brasileiro, é perigoso pôr em risco a vaga na Libertadores. A escolha dos jogadores não é missão das mais confortáveis.
Em vantagem
Botafogo e Fluminense também arrancaram com vitória em seus jogos de ida das Copas Libertadores e Sul-Americana. Ainda que o 1 a 0 do Botafogo de Davide Ancelotti pareça acanhado para o segundo tempo de um duelo em Quito, o primeiro passo foi dado.
A LDU surpreendeu pela intensidade e mostrou que o jogo na altitude não será fácil. O Fluminense, por sua vez, jogou com inteligência em Cáli, na Colômbia, e trouxe a vantagem para o jogo de volta, no Maracanã. Copeiro como ele só, Renato Gaúcho já não esconde o otimismo…
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