Montadora procura terreno no Espírito Santo para produzir caminhões
Empresa chinesa tem plano de investir valor superior a R$ 1 bilhão no ES, com preferência pela região Norte capixaba
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Uma montadora chinesa de caminhões fora-de-estrada e máquinas pesadas busca terreno para se instalar no Norte do Espírito Santo. É o que revelou o especialista em negócios industriais e secretário de Desenvolvimento de Colatina, Luiz Fernando Lorenzoni.
O investimento, segundo ele, é superior a R$ 1 bilhão. O nome da empresa, porém, permanece em sigilo por questões contratuais.
No Brasil, atualmente, a XCMG, a Sany, a Zoomlion, a LiuGong e a Shandong Lingong (SDLG) são quatro das indústrias chinesas que atuam nesse segmento — a maioria com fábrica instalada em municípios de São Paulo.
Apenas a estatal XCMG é que possui fábrica em Minas Gerais, em Pouso Alegre. Curiosamente, ela já chegou a ser cogitada para se instalar em Vitória, em meados de 2011.
Uma fábrica de drones para a pulverização de defensivos agrícolas, com investimento de cerca de R$ 10 milhões, também será instalada no Estado — em Sooretama, segundo Amanda Lorenzoni, especialista em estratégias empresariais.
A indústria, diz o especialista, possui uma “parceria com um grupo chinês” para o desenvolvimento desse mercado. Ao todo, serão 15 empregos criados pela empresa.
Uma grande indústria de confecção e outra do setor farmacêutico também estão entre investimentos previstos para os próximos meses, afirma Lorenzoni.
Motores
A fabricante de motores catarinense WEG também planeja investir no Espírito Santo, com planos de ampliar a produção na fábrica que mantém em Linhares, no Norte do Estado.
Como publicado por A Tribuna na última semana, a indústria irá investir em uma nova unidade para a fabricação de linhas de alumínio, componente utilizado para a construção dos motores presentes na linha de produção no Estado.
O anúncio oficial, com os detalhes do investimento, é feito nesta terça-feira (12) no Palácio da Fonte Grande, em Vitória, sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento.
O investimento, de cerca de R$ 160 milhões, contempla principalmente a construção de um novo prédio industrial e a aquisição de equipamentos de “última geração” para a fabricação de fios.
A nova estrutura tem início de operação previsto para 2027, com um plano de crescimento gradual da capacidade de produção dos fios.
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