Defesa Civil do Recife reforça monitoramento em áreas de morro após chuvas intensas
O acumulado de chuva nas últimas 24 horas chegou a 66,7 mm na Guabiraba, o que representa cerca de 25% da média histórica de julho
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Com a cidade em estágio de Atenção desde as 5h desta segunda-feira (28), a Defesa Civil do Recife intensificou o acompanhamento das áreas de risco, especialmente nos morros. Entre a meia-noite e as 11h, o órgão registrou 17 ocorrências, todas sem gravidade. O acumulado de chuva nas últimas 24 horas chegou a 66,7 mm na Guabiraba, o que representa cerca de 25% da média histórica de julho, que é de 264,3 mm.
De acordo com o Centro de Operações do Recife (COP), o volume elevado de água provocou alterações na rotina da cidade, como alagamentos em vias importantes – casos das avenidas Dois Rios e Mascarenhas de Morais – e congestionamentos. A Praça da Chesf também apresentou pontos de retenção.
Pela manhã, o prefeito João Campos visitou a sede da Defesa Civil, no bairro da Boa Vista, para acompanhar o monitoramento da situação.
“A maior parte dos chamados é referente a vistorias em áreas de morro, solicitação de lonas e avaliação de imóveis. Felizmente, não registramos nenhuma ocorrência de grande risco”, afirmou. Ele destacou ainda que a previsão é de redução das chuvas ao longo do dia, mas que as equipes continuarão atuando em campo com foco nas áreas mais sensíveis, como encostas e locais com histórico de alagamento.
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Além das ocorrências atendidas pela Defesa Civil, o COP registrou um acidente de trânsito na Avenida Boa Viagem e dois semáforos inoperantes nos bairros de Boa Viagem e Madalena.
A previsão do tempo para as próximas 24 horas indica possibilidade de chuva fraca a moderada, com acumulado entre 10 mm e 30 mm. A maré teve seu ponto mais alto às 6h10, com 2,32 metros, e a maré baixa está prevista para 12h31.
Ação Inverno 2025
A Prefeitura do Recife segue com a execução da Ação Inverno 2025, que conta com um investimento recorde de R$ 322,9 milhões. Os recursos estão sendo aplicados em obras estruturantes, como intervenções no Rio Tejipió, construção de reservatórios na Imbiribeira, contenção de encostas, urbanização de áreas vulneráveis e ações para mitigar alagamentos em pontos críticos da cidade.
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