Quem é Soraya Tatiana Bonfim, professora de história encontrada morta em BH
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Soraya Tatiana Bonfim, de 56 anos, educadora encontrada morta no domingo, 20, trabalhava há quase uma década no Colégio Santa Marcelina de Belo Horizonte. Licenciada em história pela PUC-Minas, ela lecionava para alunos do 7º e 9º anos. De acordo com o Colégio Santa Marcelina, ao longo do período, ela deu aula para cerca de 2 mil estudantes.
Ela estava desaparecida desde sexta-feira, 18, quando foi vista pela última vez no bairro em que morava. O filho dela, de 32 anos, além de amigos e colegas de trabalha, ajudavam nas buscas.
A educadora será velada na tarde desta segunda, 21, no Cerimonial Santa Casa BH. O sepultamento está previsto para terça, 22, no Cemitério da Paz.
Em coletiva na manhã desta segunda-feira, 21, a irmã Roseli Hart, Diretora Pedagógica do colégio, lamentou a tragédia e comentou sobre o perfil da profissional.
“Soraya era dedicada, competente, responsável e sempre tinha uma mensagem de carinho e acolhimento com os alunos. Era uma professora extraordinária, sempre incentivadora dos estudos. Atualmente, ela estava coordenando o projeto cidadania, um projeto de pesquisa voltado para ação cidadã, que trabalhava diversos temas, dentre eles a igualdade e a justiça social. A marca dela era o sorriso e a gentileza com todos que ela encontrava e sempre dentro da sala de aula”.
Nas redes sociais, o Colégio Santa Marcelina, onde a professora trabalhava, se pronunciou e lamentou a morte de Soraya.
“Toda a comunidade educativa da Rede Santa Marcelina se une em oração e solidariedade à sua família, colegas e estudantes neste momento de dor”, publicou a escola. A professora também recebeu muitas homenagens compartilhadas pelo perfil da escola no Instagram.
Corpo coberto por lençol em avenida
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais, o corpo foi localizado na Avenida Adélia Hissa, 999, Conjunto Caieiras, em Vespasiano. A PM chegou ao local após denúncia anônima.
Segundo a polícia, o corpo estava coberto por um lençol, seminu, com marcas de queimaduras nas coxas e sangue nas partes íntimas. A vítima foi encontrada sem nenhum tipo de identificação.
O autor e a motivação do crime ainda não foram esclarecidos. Em nota, a PCMG informou que “aguarda a conclusão de laudos periciais que irão atestar as circunstâncias e a causa da morte. A investigação encontra-se em andamento e outras informações poderão ser repassadas à imprensa, com o avanço dos procedimentos de polícia judiciária”.
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