“M3gan 2.0” conquista nas sequências de ação
Sequência de “M3gan” aposta em ação e crítica ao uso da IA e consolida James Wan como mestre das franquias de terror que dominam as bilheterias
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“Jogos Mortais”, “Annabelle”, “Invocação do Mal”, “Sobrenatural”, “A Freira”, “Maligno” e “M3gan”. Nessa lista de franquias de filmes de terror de sucesso nas bilheterias, o que mais assusta é saber que todas estão no portfólio do cineasta e produtor James Wan.
Com “M3gan 2.0”, em cartaz nos cinemas, ele completa 40 produções. E tem mais 23 em andamento que devem ser lançadas nos próximos anos.
“M3gan” foi produzido numa corrida para chegar antes de vários projetos semelhantes. Wan já tinha experiência com bonecas assassinas em outra franquia de sucesso, “Annabelle”, mas nela o foco não é a tecnologia, apenas uma possessão demoníaca.
Comparando as duas franquias, a história de uma menina robô criada com IA que detonou bilheterias em 2022 supera a boneca com o diabo no corpo e, neste “M3gan 2.0”, consegue uma proeza nesse filão do cinema: o segundo filme é melhor do que o original.
O segredo para não ser mais do mesmo está numa mudança radical. O primeiro longa é definitivamente um filme de terror, cumprindo sua missão essencial de dar sustos na plateia. Em sua continuação, esse caráter é substituído por uma narrativa de ação contínua, que se assemelha bastante aos filmes de super-heróis.
Allison Williams e Violet McGraw retornam, respectivamente, a seus personagens de tia e sobrinha. A especialista em robótica Gemma, profundamente arrependida de ter criado uma boneca para ser babá de Cady, passa a ser uma ativista em campanhas para o uso consciente e controlado da IA.
Gemma conseguiu salvar Cady de uma descontrolada Megan no final do primeiro filme, e acredita ter destruído completamente sua invenção. E o segundo começa com a aparição de outra robô, Amelia, usada em missões criminosas.
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