CASO MARIA EDUARDA: laudo do IML aponta causas da morte da advogada
Delegado que investiga o caso recebeu resultados do exame mais recente feito pelo Instituto de Medicina Legal que se soma a investigação do naufrágio
Escute essa reportagem

Com informações do repórter Carlos Simões, da TV Tribuna
Em mais um dia de acompanhamento das investigações que apuram a morte de advogada Maria Eduarda Medeiros, vítima de um naufrágio no último dia 21 de junho, a equipe de reportagem da TV Tribuna PE apurou com exclusividade as conclusões a que chegaram os ultimos exames feitos pelo Instituto de Medicina Legal no corpo da advogada.
O laudo do IML foi entregue ao delegado Ney Luiz, da delegacia de Porto de Galinhas, que investiga o caso. Segundo o laudo, a advogada Maria Eduarda Medeiros faleceu por afogamento. Dúvidas que pairavam sobre a posição em que o corpo estava quando foi encontrado, quatro dias após o naufrágio, e a presença de ferimentos no braço dela, também foram esclarecidas pelo IML.
CONCLUSÕES DO IML
Segundo o delegado Ney Luiz, que conversou com o repórter Carlos Simões, as lesões encontradas no corpo da advogada foram causadas após o afogamento. Em relação a posição do corpo, apesar de pouco usual, não inviabiliza o laudo técnico que constatou a morte, de fato, por afogamento.
A expectativa agora fica para o depoimento do médico Seráfico Júnior para a polícia, que deve acontecer nos próximos dias. Ele era o dono do barco e comandava a embarcação quando houve o acidente que fez o pequeno veleiro virar, causando a morte da advogada. Seráfico Júnior era namorado de Maria Eduarda e havia pedido ela em casamento naquele fatídico dia.
Até agora a polícia ouviu a mãe e o irmão da advogada, além de funcionários do condominío onde o casal estava hospedado. Um pedreiro que mora em frente a boca da barra onde o acidente aconteceu, e foi testemunha ocular de quando o barco virou, também foi ouvido. Esse depoimento foi repetido a repórter Simone Santos, da TV Tribuna. O pedreiro alegou que o local por onde o casal navegava pode se tornar perigoso devido a correnteza, e que não é incomum acontecerem acidentes com embarcações por lá.
Acompanhe nos telejornais da TV Tribuna PE e no Tribuna Online, mais desdobramentos desse caso.
Comentários