Influenza A é causa de 74% das mortes por síndrome respiratória, segundo Fiocruz
Além das mortes, o vírus também foi relacionado a maior parte das hospitalizações pela síndrome, especialmente entre os idosos
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Em novo boletim Infogripe desta quinta-feira (3), a Fiocruz afirma que o número de casos de Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) permanecem em alta em todo o país e que 74% dos óbitos das últimas quatro semanas são associados a influenza A.
Além das mortes, o vírus também foi relacionado a maior parte das hospitalizações pela síndrome, especialmente entre os idosos.
Febre alta, tosse, dores musculares, de cabeça e garganta, coriza e desconforto no corpo são alguns dos principais sintomas de influenza A (popularmente conhecida como gripe), que podem variar de acordo com a gravidade da doença. A Srag, assim como pneumonia, é uma das formas mais graves de infecção pelo vírus.
Segundo o levantamento, nas últimas quatro semanas 14,1% dos óbitos por srag foram relacionados ao VSR (vírus sincicial respiratório), 10,2% ao rinovírus, 3,1% ao Covid-19 e 1,3% a influenza B.
Já a prevalência de casos positivos da síndrome no mesmo período foi de 47,7% para vírus sincicial respiratório, 33,4% para influenza A, 20,6% de rinovírus, 1,8% para Covid-19 e 1,1% para influenza B.
Especialmente em crianças pequenas, casos de Srag associados ao vírus sincicial respiratório apresentam uma tendência de diminuição do crescimento em diversos estados do Norte, Nordeste e Centro-Sul do país, mas a incidência de hospitalizações pelo vírus permanece alta na maioria dessas regiões.
Estados como Alagoas, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rondônia e Roraima seguem apresentando alto risco de Srag nas próximas semanas.
Em 2025 foram notificados quase 120 mil casos de Srag. Destes, 45,5% foram positivos para vsr, 26,7% para influenza A, 22,1% para rinovírus, 8% para Covid-19 e 1,1% para influenza B.
O InfoGripe é uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento dos casos de SRAG no país.
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