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Polícia

Camaragibe: alerta de professora ajuda polícia a desvendar abuso contra 2 meninas

Educadora percebeu mudanças no comportamento de uma das vítimas e alertou a família, que procurou a polícia


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Imagem ilustrativa da imagem Camaragibe: alerta de professora ajuda polícia a desvendar abuso contra 2 meninas
Segundo o delegado, o homem tinha uma filha da mesma idade das vítimas, frequentava a mesma igreja das famílias e era vizinho das duas crianças |  Foto: Reprodução/PCPE

Um homem de 38 anos está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco por suspeita de abuso sexual contra duas meninas, de 6 e 8 anos, no município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife.

O caso começou a ser apurado no início de junho, após uma denúncia feita pela mãe de uma das vítimas.

De acordo com o delegado Franklin Soriano, responsável pela investigação, o crime veio à tona depois que uma professora percebeu mudanças no comportamento de uma das alunas.

A educadora notou que a criança passou a fazer brincadeiras com conotação sexual dentro da sala de aula e decidiu alertar a mãe.

A partir desse alerta, a mãe conversou com a filha, que relatou que essas brincadeiras eram ensinadas por um tio, alguém próximo da família e com quem a criança convivia frequentemente.

“Então a mãe, ao questionar a criança, teve a informação da menina que era uma brincadeira que ela fazia habitualmente com o tio. E esse tio pedia que ela guardasse segredo, que era uma coisa já entre elas”, explicou o delegado Franklin Soriano.

O relato da menina fez com que a mãe procurasse também a responsável por uma coleguinha, que costumava estar nos mesmos ambientes.

Ao conversar com a filha, a segunda mãe ouviu a mesma revelação: as chamadas “brincadeiras” aconteciam em segredo, sempre na casa do suspeito.

Segundo o delegado, o homem tinha uma filha da mesma idade das vítimas, frequentava a mesma igreja das famílias e era vizinho das duas crianças. A relação de confiança facilitou o acesso dele às meninas.

“Ele, além de ser vizinho, gozava da confiança tanto das mães como das crianças. Elas frequentavam a casa dele. Ele pedia para cuidar delas e ficar brincando. Então, a partir daí, ele conseguiu essa liberdade pra praticar esses crimes”, detalhou o delegado.

Suspeita de outras vítimas

Durante as investigações, a polícia encontrou um boletim de ocorrência registrado há cerca de dois anos no Alto José Bonifácio, no Recife. Na época, uma mãe também acusava o mesmo homem de ter abusado da própria filha.

“Então é um elemento indiciário importante. Não há nenhuma evolução desse inquérito nesse sentido, mas essa informação foi anexada aos autos. É importante ressaltar que as investigações continuam, e temos que ter todo o cuidado por se tratar de crianças, tanto para evitar a revitimização como pela necessidade de concluir diligências que ainda estão em andamento”, destacou Franklin Soriano.

Prisão não foi pelos abusos

O homem não foi preso diretamente pelas denúncias de abuso. Segundo a polícia, após tomar conhecimento da investigação, ele procurou o pai de uma das vítimas, o que gerou uma confusão.

Durante a discussão, um vizinho interveio e foi agredido com tamanha violência que precisou ser socorrido para uma unidade hospitalar. A prisão foi decretada em flagrante por conta dessa agressão.

As investigações continuam para identificar se há outras vítimas.

Dicas de prevenção contra abuso infantil

A prevenção do abuso sexual infantil começa em casa, com diálogo, informação e acompanhamento atento por parte dos responsáveis. Veja algumas orientações de especialistas:

Fale sobre o corpo

Ensine às crianças, desde cedo, que existem partes do corpo íntimas, que não devem ser tocadas por ninguém, com exceção de cuidados médicos — e mesmo assim, sempre com a presença dos pais.

Use linguagem adequada

Utilize uma linguagem simples, sem gerar medo. Explique que segredos que causam tristeza, medo ou desconforto devem sempre ser compartilhados com os pais ou responsáveis.

Atenção aos sinais

Mudanças bruscas de comportamento, isolamento, medo de ficar sozinha com determinadas pessoas, pesadelos recorrentes, agressividade ou brincadeiras com conotação sexual são sinais de alerta.

Fortaleça a confiança

Crie um ambiente onde a criança se sinta segura para contar qualquer coisa. Evite julgamentos quando ela trouxer dúvidas ou situações desconfortáveis.

Acompanhe os vínculos

Esteja atento a quem convive com seu filho. Isso inclui vizinhos, colegas, familiares, cuidadores, ambientes escolares e religiosos.

Denuncie

Em qualquer suspeita, procure imediatamente o Conselho Tutelar, a Delegacia de Polícia ou disque 100, canal de denúncias do Ministério dos Direitos Humanos.

Veja entrevista do delegado

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