X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

PF investiga fraude de R$ 882 milhões em contratos públicos em Pernambuco

Operação Firenze apura fraudes em licitações e lavagem de dinheiro entre 2021 e 2024. Mandados foram cumpridos em três cidades


Ouvir

Escute essa reportagem

Matéria atualizada às 

Imagem ilustrativa da imagem PF investiga fraude de R$ 882 milhões em contratos públicos em Pernambuco
A Polícia Federal não informou se os mandados nas cidades pernambucanas estão relacionados diretamente ao envolvimento das respectivas prefeituras nos fatos investigados |  Foto: Polícia Federal/Imagem de Arquivo

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (5), a Operação Firenze para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações e lavar dinheiro em Pernambuco. Os contratos sob investigação somam quase R$ 882 milhões, firmados entre os anos de 2021 e 2024, com prefeituras e também com o governo estadual.

A ação ocorre com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e cumpre 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Jaboatão dos Guararapes, Timbaúba — ambas em Pernambuco — e em São Paulo.

A Polícia Federal não informou se os mandados nas cidades pernambucanas estão relacionados diretamente ao envolvimento das respectivas prefeituras nos fatos investigados.

Além dos mandados, a Justiça determinou medidas cautelares, como a proibição de contato entre os investigados e a suspensão da participação das empresas alvo da investigação em processos licitatórios.

ESQUEMA ENVOLVIA CONTRATOS DE TERCEIRIZAÇÃO

De acordo com a investigação, iniciada em 2023, o grupo fraudava o caráter competitivo de licitações públicas. O esquema teria se intensificado após a assinatura de um contrato com um município da Mata Norte de Pernambuco. O nome não foi mencionado.

As empresas ligadas ao grupo mantinham contratos de terceirização de mão de obra com diversas prefeituras e também com órgãos do governo estadual. Apenas entre 2021 e 2024, os contratos investigados movimentaram R$ 881.928.931,85.

Os anos citados pela PF abrangem tanto a gestão do ex-governador Paulo Câmara (PSB) quanto a atual gestão de Raquel Lyra (PSDB). Até o momento, entretanto, não há informações sobre quem seriam os possíveis envolvidos dentro das administrações estaduais.

INDÍCIOS DE LAVAGEM DE DINHEIRO

Além das fraudes em licitações, a investigação também identificou fortes indícios de lavagem de dinheiro. Entre as práticas encontradas estão o uso de “laranjas”, movimentações bancárias fracionadas, saques em espécie e a compra de itens de luxo, sempre pagos em dinheiro vivo.

Veja também: PF mira fraude de R$ 1 milhão no INSS e faz buscas em Lagoa dos Gatos e Palmares

CRIMES INVESTIGADOS E ORIGEM DO NOME

O nome da operação faz referência à cidade italiana de Firenze, onde foi criada a marca de artigos de luxo preferida de um dos principais investigados. Segundo a Polícia Federal, ele costumava adquirir produtos da grife com pagamentos feitos em dinheiro vivo.

Os crimes apurados são: organização criminosa (Art. 1º, §1º da Lei nº 12.850/13), lavagem de dinheiro (Art. 1º da Lei nº 9.613/98) e fraude em licitação (Art. 337-F e 337-L do Código Penal). As penas, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.

O Tribuna Online PE procurou as assessorias do governo do estado e das prefeituras de Timbaúba e de Jaboatão. Até a atualização da matéria, às 18h50, apenas a Prefeitura de Timbaúba se posicionou. O governo do estado informou que não irá se posicionar sobre o assunto.

Já a Prefeitura de Jaboatão, por sua vez, também informou que não iria se posicionar porque não recebeu nenhum tipo de notificação.

Veja mais: Prefeitura de Timbaúba diz que gestão e prefeito não são alvos da Operação Firenze

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: