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Saúde

Cinco casos de Mpox são confirmados no ES e outros 14 estão em investigação

Novo registro foi na cidade de Linhares, mesmo local onde houve o primeiro caso deste ano


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Imagem ilustrativa da imagem Cinco casos de Mpox são confirmados no ES e outros 14 estão em investigação
Erupção cutânea está entre os principais sintomas da Mpox, assim como febre e dor de cabeça |  Foto: Arquivo/AT

O Espírito Santo confirmou mais um caso de Mpox nesta semana. Neste ano, já são cinco casos confirmados, além de 14 que estão em investigação. A última confirmação aconteceu em Linhares, que teve o primeiro caso registrado este ano.

Em conversa com a reportagem, o secretário de Saúde de Linhares, Phablo Gabriel Dobrovolsky explicou que o paciente, um homem, está internado em um hospital particular, apresentando evolução clínica positiva e com previsão de alta nos próximos dias.

“Como são doenças de notificação compulsória, qualquer serviço, quando detectado, é obrigatório fazer essa notificação para o SUS (Sistema Único de Saúde). Agora a Vigilância Epidemiológica do Município faz uma pesquisa para saber com quem esse paciente teve contato e se viajou, para identificar onde pode ter ocorrido a infecção e mapear pessoas que tiveram contato com ele”, explicou.

A Mpox, anteriormente denominada varíola dos macacos – nome hoje não mais utilizado e nem recomendado pelos especialistas em saúde –, é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox, do gênero Orthopoxvirus e da família Poxviridae.

A doença causa erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza.

Em todo ano passado, segundo informações do subsecretário de Vigilância em Saúde, Orlei Cardoso, foram confirmados 12 casos da doença no Espírito Santo; 20, em 2023; e 202, em 2022, quando houve surto da doença no País.

“Em todos esses casos que tivemos, não registramos nenhum óbito no Estado. Por ser uma doença nova que chegou em 2022, estamos conseguindo controlá-la”.

O subsecretário destacou ainda que a doença tem um período de incubação (tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas) de até 21 dias. “O isolamento dessa doença não é igual, por exemplo, da covid. É preciso que o paciente fique de duas a três semanas isolado”.

De acordo com os especialistas, os sintomas de Mpox muitas vezes desaparecem por conta própria, sem a necessidade de tratamento. Mas eles recomendam que o paciente procure uma unidade de saúde para avaliação e assistência médica.

Vacina à disposição no País

Em 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina Jynneos, contra a Mpox, produzida pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic. A vacina, que é composta pelo vírus atenuado, é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV.

O subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado, Orlei Cardoso, explicou que o imunizante é liberado para o público de 18 até 49 anos. “Mas ela é indicada para aqueles que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado de Mpox”.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomendam a vacinação em massa.

Segundo a Opas, as vacinas contra Mpox fornecem um nível de proteção contra a infecção e a doença grave. A vacina oferecida no Brasil, a Jynneos, possui efeitos colaterais considerados leves, como dor no local da aplicação, vermelhidão e inchaço.

Opiniões

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Fique por dentro

Transmissão de pessoa para pessoa

Números

5 casos de Mpox foram confirmados este ano no Espírito Santo. 14 casos estão em investigação.

12 casos foram confirmados em 2024;

20 casos em 2023;

202 casos em 2022.

A doença

A Mpox é uma doença causada pelo Mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopox virus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral.

Transmissão

A principal forma de transmissão da Mpox ocorre por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

Ocorre, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada.

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.

A infecção também pode ocorrer no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

Sinais e sintomas

Os sintomas da Mpox normalmente são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, fraqueza, inchaço dos linfonodos e erupção cutânea ou lesões.

A erupção cutânea geralmente começa dentro de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com um fluido claro ou amarelado e, em seguida, podem formar crostas, secar e cair.

As lesões tende a se concentrar na face, nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Elas também podem aparecer na boca, nos órgãos genitais e nos olhos.

Tempo

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da Mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Na maioria dos casos, os sintomas da Mpox desaparecem por conta própria em algumas semanas.

Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde, Ministério da Saúde e Sesa.

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