Rota do Dragão atrai turistas para Muqui
Empreendimentos da região do Vale da Morubia oferecem um passeio cheio de criatividade, sabores e belas paisagens
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Uma porção de atributos naturais, uma dose caprichada de olhar empreendedor e uma boa pitada de criatividade. Essa é a receita para fortalecer o turismo em Muqui, no Sul do Estado, onde a Rota do Dragão tem atraído visitantes.
Quem chega à região da Morubia, a dois quilômetros do Centro, entende por que a rota, antes chamada de Rota do Vale da Morubia, mudou o nome. Só olhar para a formação rochosa imponente onde a imagem de um dragão parece ter sido esculpida. É ali que começa um passeio cheio de belas paisagens e atrativos imperdíveis, cada um com papel importante na Lenda do Dragão, criada para deixar fluir a imaginação e tornar o roteiro ainda mais encantador.
“A lenda conta a história de um dragão que habitava a região e ensinou aos nativos como viver em harmonia com a natureza. O dragão era querido pelas pessoas do local, que, inclusive, talharam a imagem dele na superfície em que morava, que passou a ser chamada de Pedra do Dragão”, conta Felipe Alves Pimenta, criador do conto.
O desenrolar da narrativa mostra que, com o decorrer dos séculos, em meio ao crescimento desordenado e ao desmatamento, o dragão desapareceu. Descendentes dos povos primitivos têm a missão de cuidar da região e promover o crescimento sustentável, na esperança de que ele volte. Fora da ficção, são os empreendedores da Rota do Dragão, que incorporam os personagens da lenda.
Suély e Alfredo Christófori são os proprietários da Pousada Recanto Christófori, primeiro empreendimento da rota, o que os torna os guardiões do portal. Além de oferecerem hospedagens cheias de conforto, promovem o Almoço Medieval. “A pousada funciona diariamente. O almoço é uma experiência para grupos com mais de dez pessoas que queiram percorrer a rota”, explica Suély.

No Sítio Flor e Café, Helen Lima é a alquimista das flores e oferece café especial em um jardim secreto. “Visitantes saboreiam delícias como o suco de bougainville e o café de Muqui e montam um arranjo com flores colhidas no jardim”.

A Guest House Tânia Alves é mais uma opção de hospedagem e se encaixa no passeio turístico, oferecendo aos participantes degustação de sobremesas feitas com pitaya, a fruta do dragão.
A rota é formada por um tour pelo Centro Histórico e seis empreendimentos. Eles podem ser visitados separadamente, com agendamento, mas grupos de turistas podem contratar o passeio completo. Contato: (28) 99959-9609.
Quem curte a viagem encurta o caminho
Neste mês de maio, a Ecovias 101 está promovendo a campanha Rota Amarela, para conscientizar os condutores e incentivar a direção segura. Com o slogan “Quem curte a viagem encurta o caminho”, a ideia é mostrar que, ao viajar dentro dos limites de velocidade e respeitando as leis de trânsito, o passeio se torna, além de mais seguro, mais agradável. No trajeto para Muqui, por exemplo, dá para apreciar, passando pela rodovia BR 101, um cartão-postal do Espírito Santo: o Monumento Natural O Frade e A Freira, presente territorialmente nos municípios de Itapemirim, Cachoeiro de Itapemirim e Vargem Alta.
Na terra do conilon, até pastel de café faz sucesso

No passeio por Muqui, não deixe de visitar o Mercado Regional dos Vales e do Café, que funciona de quinta a sábado, a partir das 18 horas, no Centro Histórico. Diversos empreendedores locais se reúnem por lá, oferecendo aos visitantes delícias diversas. A Liana Fontes, por exemplo, vende um pastel de vento cuja massa é feita com café. E a iguaria tem tudo a ver com o município, porque Muqui é famoso pela produção de conilon de qualidade, com reconhecimento nacional!
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