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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

O verdadeiro perigo do Discord para crianças e adolescentes

Manter perfis privados ou participar de grupos fechados pode expor menores de idade a riscos comportamentais e criminais

Eduardo Pinheiro, colunista do Jornal A Tribuna | 25/05/2025, 16:14 h | Atualizado em 25/05/2025, 16:14

Imagem ilustrativa da imagem O verdadeiro perigo do Discord para crianças e adolescentes
Eduardo Pinheiro é consultor de tecnologia da informação |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Na era digital, perfis privados e grupos fechados na plataforma Discord se tornaram parte do cotidiano de crianças e adolescentes. Muitas vezes, esses espaços são vistos por eles como ambientes seguros para desabafos, brincadeiras e conversas entre amigos.

Mas, por trás dessa sensação de intimidade e proteção, existem riscos importantes que pais e mães precisam conhecer.

O caráter fechado desses perfis cria uma falsa sensação de impunidade, que incentiva comportamentos inadequados, como a exposição da vida íntima de colegas, ofensas e até a propagação de discursos de ódio, racismo ou homofobia.

Por geralmente serem controlados apenas pelos próprios adolescentes, sem a moderação de adultos, esses espaços favorecem a fragilidade dos limites éticos.

A privacidade, nesse contexto, muitas vezes alimenta a impunidade e dificulta a intervenção dos pais ou responsáveis.

Manter perfis privados ou participar de grupos fechados pode expor crianças e adolescentes a riscos comportamentais e criminais.

Entre os comportamentais, destacam-se a criação de uma “identidade paralela”, que pode afetar a autoestima, a pressão para participar de comportamentos arriscados e a normalização de práticas de exclusão e discurso de ódio.

A combinação entre anonimato, privacidade e ausência de supervisão torna esses ambientes suscetíveis a violações graves.

Porém é possível e necessário que os pais atuem de forma mais ativa, relativizando a privacidade dos filhos, priorizando a garantia da segurança e da saúde física e mental dos filhos.

O diálogo aberto e acolhedor é fundamental para que os jovens se sintam à vontade para compartilhar dúvidas e experiências, sem medo de punição. Também é importante estabelecer combinados claros sobre o uso das redes, com limites e regras de segurança.

A chamada supervisão ética não significa espionar, mas sim acompanhar com responsabilidade as interações virtuais dos filhos, mantendo uma presença orientadora.

Ensinar os adolescentes a equilibrar o desejo por privacidade com a necessidade de segurança é um desafio, mas é possível. O primeiro passo é explicar que privacidade não significa isolamento total e que, mesmo em ambientes fechados, tudo o que se posta pode ser capturado e compartilhado.

O Discord é uma das plataformas mais usadas por adolescentes para manter uma vida digital paralela, longe do olhar dos pais e professores.

A ferramenta permite criar grupos fechados, manter o anonimato e compartilhar conteúdos em tempo real.

A plataforma oferece recursos de segurança, como o bloqueio de mensagens diretas de desconhecidos e ferramentas para denúncia de abusos.

O uso consciente e informado dessas funcionalidades deve ser estimulado. Em um mundo cada vez mais conectado, a presença atenta dos pais continua sendo o melhor antivírus na proteção online dos filhos.

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