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Esportes

Conheça Hugo Calderano, brasileiro que desafia soberania da China no tênis de mesa

Carioca venceu Liang Jingkun neste sábado, na semifinal do Campeonato Mundial em Doha, no Catar


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Aos 28 anos, Hugo Calderano está chegando a lugares que poucos atletas do tênis de mesa chegaram. O carioca está desafiando o domínio asiático na modalidade. Neste sábado, ele deu mais uma prova disso ao derrotar Liang Jingkun por 4 a 3 na semifinal do Campeonato Mundial em Doha, no Catar. Esta é a primeira vez que alguém do hemisfério sul chega tão longe na competição.

O número 3 do mundo no ranking da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) atingiu seu auge com o título histórico da Copa do Mundo. O amor ao esporte passa pela influência do pai, que influenciou o filho. Aos dois anos, ele já ficava em cima da mesa e rebatia as bolinhas de brincadeira. Foram muitas modalidades praticadas até escolher o tênis de mesa.

Aos 10, o talento esportivo já despontava. Ele iniciou sua carreira integrando a seleção estadual de vôlei do Rio de Janeiro e foi campeão estadual pré-mirim de salto em distância, no atletismo. Mas a decisão que mudaria sua vida aconteceu aos 14, quando deixou a casa da família e se mudou para São Caetano do Sul (SP), onde começou a treinar com a seleção brasileira de tênis de mesa.

Destinado ao topo, Calderano conquistou o bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014, na China. A primeira medalha olímpica da história do tênis de mesa brasileiro. Um ano antes, se tornou o mais jovem a vencer uma etapa do Circuito Mundial da ITTF, tanto na categorias juvenil, quanto no adulto.

Fora das competições, ele chama atenção por outras habilidades. Hugo aprendeu a ler e escrever sozinho aos 4 anos, fala sete idiomas (português, inglês, espanhol, alemão, mandarim, francês e italiano) e sabe na ponta da língua as capitais de todos os países do mundo. Ele também é um destaque na montagem de cubos mágicos, seu recorde no modelo tradicional 3×3 é de impressionantes 5,3 segundos.

“Durante a pandemia, aprendi a tocar ukulele e violão, o que eu não me imaginava fazendo alguns anos atrás”, contou o atleta em entrevista ao Estadão em 2023. “Isso ajuda a continuar trabalhando meu cérebro e não só pensar no tênis de mesa. A gente usa nosso corpo tão intensamente no esporte que às vezes nosso cérebro fica preguiçoso. É importante não deixar que isso aconteça”.

Calderano é tricampeão latino-americano, tricampeão pan-americano, foi semifinalista nas Olimpíadas de Paris e já conquistou em 2025 a Copa da Alemanha 2024/25, e agora, a Copa do Mundo, título mais importante de sua carreira. Também atuou por grandes equipes internacionais, como o Ochsenhausen da Alemanha (2014–2021 e desde 2023), o Fakel Gazprom Orenburg, da Rússia, e o Kinoshita Meister Tokyo, da liga japonesa T-League.

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