Compesa pausa fornecimento de água em 9 cidades, incluindo áreas de morro no Recife
Suspensão do abastecimento tem a ver com as fortes chuvas, falta de energia ou baixa qualidade da água nos mananciais
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A Compesa informa que, por conta das fortes chuvas registradas nas últimas horas na Região Metropolitana do Recife e em cidades do interior do Estado, foi necessário paralisar 61 unidades de abastecimento de água operados pela companhia. Segundo a Compesa, a interrupção se deu por motivos variados, como a falta de energia elétrica em unidades operacionais, baixa qualidade da água nos mananciais e ao acionamento preventivo do protocolo de segurança em áreas de morro. Os municípios afetados incluem Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Igarassu e Camaragibe, na RMR, além de Joaquim Nabuco, Itaquitinga e Timbaúba, no interior.
PROVIDÊNCIAS
A Compesa diz que sua equipe técnica está em contato com a Neoenergia e adotando todas as providências necessárias para restabelecer o funcionamento normal dos sistemas no menor tempo possível. No caso das paralisações por protocolo de segurança, a Compesa lembra que este protocolo é acionado sempre que o acumulado de chuvas ultrapassa 100 milímetros, como aconteceu nas últimas 24h nestes municípios.
"Essa medida preventiva é adotada para segurança da população, uma vez que as chuvas intensas aumentam a saturação do solo, o que pode causar movimentação de terra e consequentemente gerar danos às tubulações de água, que, se estiverem com água, podem aumentar a possibilidade de novos deslizamentos", diz o comunicado da Compesa.
ÁREAS AFETADAS
Das unidades inoperantes, 10 estão paralisadas devido à falta de energia. No Recife, estão sem abastecimento de água por este motivo os bairros de Alto José Bonifácio, Porto da Madeira, Fundão, Linha do Tiro, Água Fria, Alto Santa Terezinha, Bomba do Hemetério, Beberibe, Alto do Pascoal. No Cabo de Santo Agostinho, foi afetado o abastecimento de Gaibu, Suape (praia), Vila Nazaré, Pontes dos Carvalhos e Pontezinha. Em Igarassu, Nova Cruz. Já no interior, está sem abastecimento a cidade de Joaquim Nabuco.
Quatro unidades de abastecimento estão paralisadas devido à baixa qualidade da água dos mananciais, afetando o abastecimento das seguintes localidades: Timbaúba, Itaquitinga, os bairros de Marcos Freire e Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, e Vera Cruz, em Camaragibe.
Outras 47 unidades de abastecimento paralisadas em razão do acionamento do protocolo de segurança afetam o abastecimento, em Olinda, das seguintes localidades: Alto da Bondade, Alto da Conquista, Alto da Macaíba, Monte, Bultrins, Amparo, Bonsucesso, Varadouro, Sapucaia, Nova Olinda e Córrego do Aureliano.
Em Paulista os bairros de Arthur Lundgren, Mirueira, Maranguape 1, Torres Galvão e Jardim Paulista.
No Recife, o acionamento do protocolo de segurança também as URs 1, 2, 3, 4, 5, 10 e 12, Jordão, Nova Descoberta, Dois Irmãos, Apipucos, Córrego do Jenipapo, Macaxeira, Brejo da Guabiraba, Dois Unidos, Passarinho, Córrego do Jenipapo, Vasco da Gama, Morro da Conceição, Brejo de Beberibe , Várzea, Guabiraba, Bomba do Hemetério.
Já em Jaboatão dos Guararapes, município com o maior volume de chuvas no período (161,2 mm), o abastecimento foi suspenso devido ao acionamento do protocolo de segurança das seguintes áreas: Curado 1, Coqueiral, Cavaleiro (Fiteiro), Nossa senhora dos Prazeres, Alto do Vento, Alto Jardim Quitandinha, Carlos Pinto, Rua São Paulo, Alto Santa Rosa, Curado IV parte alta), Curado V, Engenho Velho, Socorro, Sucupira, Arthur Xavier, Jardim Floriano, Vila Rica, Santo Aleixo, Jaboatão Centro, Padre Roma, Malvinas, Vista Alegre, ViIa Rica, Dois Carneiros, Monte Verde e Jardim Jordão.
Em Camaragibe, está suspenso o abastecimento de água no Aberto Maia, Santa Mônica, Alto Santo Antônio, Areeiro, Rosa Selvagem, Tabatinga, Vale das Pedreiras, Aldeia, Borralho e Bairro dos Estados.
QUANDO A ÁGUA VOLTA ÀS TORNEIRAS
Sem definir tempo ou um cronograma, a Compesa informou que o retorno do abastecimento nas áreas afetadas ocorrerá após vistoria dos técnicos com aval da defesa civil de cada município. Nos casos da baixa qualidade da água dos mananciais, o retorno da operação depende da avaliação técnica decorrente do monitoramento contínuo realizado pela Compesa.
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