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Famosos

Atriz Fernanda Machado desabafa: “Perdi o útero no parto do meu segundo filho”

A atriz Fernanda Machado diz que os desafios que enfrentou como mãe foram a inspiração para escrever livro


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Imagem ilustrativa da imagem Atriz Fernanda Machado desabafa: “Perdi o útero no parto do meu segundo filho”
A atriz e escritora Fernanda Machado compartilha as dores e prazeres da jornada de ser mãe em seu livro "Tudo que Não Me Contaram Sobre a Maternidade". |  Foto: Reprodução/Instagram

Aquele velho ditado que diz “Ser mãe é padecer no paraíso” bem se aplica à vida da atriz Fernanda Machado, 44 anos. A mamãe do Lucca, de 9 anos, e Leo, de 4, frutos do seu casamento com o empresário americano Robert Riskin, 36, passou por momentos bastante críticos no início de sua jornada da maternidade.

“Vivi desafios ao longo da minha jornada como mãe: enfrentei a endometriose, a ansiedade pós-parto, a insônia, uma perda gestacional e perdi meu útero no parto do meu segundo filho. Descobri que vivia a perimenopausa e o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) com filhos pequenos”, contou em entrevista ao AT2.

Depois de passar por tudo isso e com sua saúde mental em risco, ela decidiu estudar sobre saúde hormonal feminina, as mudanças enfrentadas na gestação, no pós-parto, na amamentação e na perimenopausa (transição para a menopausa).

Então, reuniu o que aprendeu também com sua experiência para ajudar outras mulheres a enfrentarem melhor o tal “paraíso” das mães e acaba de lançar o livro “Tudo que Não Me Contaram Sobre a Maternidade”.

“Escrevi este livro para trazer as verdades que nunca me contaram sobre a maternidade e reflexões que levem conforto para as mães que se sentem isoladas em suas próprias ilhas, esgotadas, sobrecarregadas e, muitas vezes, fracassadas; como também para as mulheres que se preparam para viver a maternidade. Quem sabe assim, juntas, poderemos gerar mudanças”, destacou.

Fernanda Machado atriz e escritora

“Não existe mãe perfeita”

AT2 - Como surgiu a ideia de escrever o livro?

Fernanda Machado - Decidi escrever este livro ao perceber que existem diversas questões significativas e pertinentes sobre a maternidade e a saúde hormonal feminina que são pouco discutidas.

O quê não te contaram sobre a maternidade?

Muitas coisas não me contaram sobre a maternidade. Eu adoraria saber tudo o que sei hoje, depois de finalizar um curso na saúde hormonal feminina, sobre as mudanças hormonais detalhadas que nós, mulheres, enfrentamos na gestação, no pós-parto, na amamentação e na perimenopausa, que hoje vivemos somada a filhos pequenos. E o quanto todas essas mudanças afetam nosso cérebro.

Teve muita dificuldade nos primeiros dias sendo mãe?

Os primeiros dias com um recém-nascido são sempre uma mistura de euforia, magia, amor, gratidão e exaustão. O pós-parto é o momento mais vulnerável de uma mulher e, ao mesmo tempo, é o período de maior resiliência dessa mulher. Porque nosso cérebro está inundado pela ocitocina, o hormônio do amor, e sabemos que aquele pequeno e frágil ser depende 100% de nós para sobreviver.

Como foi enfrentar todos os problemas que você teve?

Não foi fácil, mas tem sido um grande aprendizado. Tenho estudado muito e me matriculei em um curso de certificação na saúde hormonal feminina aqui nos EUA. Espero que, através da minha história, eu possa ajudar muitas outras mulheres. Este livro é muito maior do que a minha história; abordo problemas que afetam milhares de mulheres nos dias de hoje. Por isso, espero que meu livro traga luz a assuntos sobre os quais se fala tão pouco.

Pensou em algum momento que não iria suportar tudo isso?

Sim, claro! Tive muitos momentos difíceis, de escuridão, de achar que não conseguiria sair do buraco. O Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) é um transtorno seríssimo, que provoca uma depressão bioquímica. 40% das mulheres com TDPM têm pensamentos suicidas e 34% já tentaram suicídio. É alarmante! Por isso, tive a urgência de falar sobre todos esses assuntos.

Teve o apoio de quem?

Tive muito apoio do meu marido, ele tem sido o meu porto seguro, a minha luz nos momentos de escuridão. E também tive e tenho muito apoio dos meus pais; somos muito conectados, mesmo morando longe. Sou muito grata a eles.

Que dicas você daria para uma mãe de primeira viagem?

Eu tenho um trecho do livro que digo: “Comecei a sentir que deveria confiar mais na minha intuição materna. Talvez a natureza já tivesse me programado para aquela tarefa sem que eu soubesse. Hoje, eu sempre digo para minhas amigas que acabaram de se tornar mães: “Confie no seu instinto materno, você sabe muito mais do que imagina.”

Se pudesse mudar alguma coisa na época das gestações, o que mudaria?

Eu não mudaria nada. Acredito que vivemos tudo o que vivemos por algum motivo maior de aprendizado.

Como seria uma mãe ideal?

Não existe mãe perfeita ou ideal! Abro meu livro já dizendo que não sou e estou longe de ser especialista em maternar. Não acredito que exista uma fórmula, receita ou manual para ser mãe, assim como também não acredito na maternidade perfeita, afinal, somos seres humanos imperfeitos. Somos as melhores mães que podemos ser para os nossos filhos, sendo humanas, com nossas limitações e imperfeições.

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