Enterro do papa Francisco: quem foi a chefe de Estado proibida de ir ao funeral
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O Congresso do Peru recusou na quarta-feira, 23, o pedido da presidente Dina Boluarte para assistir ao funeral do papa Francisco no Vaticano. Pela lei peruana, o presidente não pode deixar o país sem autorização.
Após um breve debate, o parlamento, controlado por uma maioria de direita, negou o pedido. Foram 45 votos contrários, 40 a favor e uma abstenção.
A solicitação tinha sido feita na noite de terça-feira, 22. A presidente ficaria fora do país entre os dias 24 e 28 de abril para estar na Missa de Exéquias do papa no Vaticano (também conhecida como missa de corpo presente), como prevê o rito funerário católico.
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“Não foi aprovado o projeto de resolução legislativa que autoriza a viagem da presidente”, disse o presidente do Congresso, Eduardo Salhuana.
Susel Paredes, congressista de centro-esquerda, questionou o pedido, argumentando que “se a senhora quer rezar pela alma do papa, que siga o seu exemplo, que seja austera, que vá à missa todos os dias, que não gaste em superficialidades”.
O chanceler peruano, Elmer Schialer, representará o Peru no lugar da presidente, anunciou o governo após a votação. O Peru declarou três dias de luto nacional pela morte do papa Francisco.
O enterro do líder da Igreja Católica será no sábado, 26, na basílica de Santa Maria Maior, em Roma - o primeiro de um pontífice fora do Vaticano desde o Papa Leão XIII em 1903.
Este texto foi publicado originalmente na AFP. Ele foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
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