X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

EUA matam dezenas em maior ação contra houthis no Iêmen

Washington vem realizando ataques aéreos quase diariamente desde 15 de março


Ouvir

Escute essa reportagem

Ataques dos Estados Unidos a um porto de combustível no Iêmen na quinta-feira (17) mataram pelo menos 80 pessoas, disse a TV Al Masirah, controlada pelos rebeldes houthis. Se confirmado, o número torna esta uma das mais mortais ofensivas de Washington contra o grupo apoiado pelo Irã.

O Exército dos EUA assumiu, na véspera, a responsabilidade pela destruição do terminal de petróleo de Ras Issa, no mar Vermelho, com o objetivo de cortar uma fonte de suprimento de combustível e financiamento dos houthis.

Os rebeldes responderam anunciando que lançaram mísseis contra Israel e atacaram os porta-aviões americanos Harry S. Truman e o Carl Vinson na costa do Iêmen.

Washington vem realizando ataques aéreos quase diariamente desde 15 de março, tentando conter a ofensiva houthi contra embarcações civis e militares nessas águas cruciais para o comércio global.

O porta-voz do Ministério da Saúde houthi, Anees al-Asbahi, disse que 171 pessoas ficaram feridas nos ataques de quinta-feira, de acordo com números preliminares. Ele afirmou ainda que, entre as vítimas, havia "cinco socorristas e trabalhadores de ambulâncias" que estavam "cumprindo seu dever". Equipes de resgate seguem tentando achar sobreviventes.

Os rebeldes, que controlam amplas regiões do país, inclusive a capital, Sanaa, iniciaram seus ataques no fim de 2023, em apoio aos palestinos da Faixa de Gaza, durante a guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel. Eles também tentam, ocasionalmente, atingir de forma direta o território israelense, a cerca de 1.000 km de distância -nesta sexta, Tel Aviv anunciou ter interceptado um míssil vindo do Iêmen.

Imagens exibidas pela Al-Masirah mostram um grande incêndio iluminando a região e uma densa fumaça envolvendo diversos navios atracados.

"As equipes de resgate da defesa civil e das ambulâncias estão fazendo todo o possível para buscar e retirar vítimas e apagar o incêndio", disse Alasbahi.

O Comando Central dos EUA (Centcom) afirmou em comunicado que "o objetivo desses ataques era enfraquecer a fonte de poder econômico dos houthis".

"As forças americanas tomaram medidas para eliminar essa fonte de combustível dos terroristas houthis apoiados pelo Irã e privá-los das receitas ilegais que têm financiado os esforços dos houthis para aterrorizar toda a região por mais de 10 anos", explicou.

Os EUA, que classificaram os houthis como uma organização terrorista em março, acusam o grupo de monopolizar as receitas do porto, localizado ao norte de Hodeida, uma das cidades mais populosas do Iêmen.

Washington também impôs na quinta-feira sanções contra um banco iemenita e seus principais dirigentes, sob o argumento de que fornecem apoio essencial aos houthis.

O grupo pró-Irã convocou nesta sexta manifestações nas áreas sob seu controle "contra os bombardeios americanos e em apoio aos palestinos em Gaza". Milhares de apoiadores dos houthis saíram às ruas de Sanaa em atos contra os EUA.

A ofensiva dos rebeldes tem bloqueado a passagem de navios pelo canal de Suez, por onde transita cerca de 12% do tráfego marítimo mundial.

Muitas empresas foram forçadas a fazer desvios caros, contornando o extremo sul da África.

Os EUA iniciaram sua ofensiva contra os houthis ainda sob o governo de Joe Biden. Donald Trump prometeu continuar a ação militar até que os rebeldes deixem de representar uma ameaça à navegação marítima.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: