Perigos do calor excessivo para a saúde dos idosos
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (12)
Leitores do Jornal A Tribuna
Antes mesmo da chegada do verão, os termômetros já marcavam temperaturas acima da média, com dias de calor extremo, anunciando um período bastante quente, como o que estamos vivendo e vamos viver nos próximos meses. A alta estação é esperada por muitas pessoas que aproveitam os dias ensolarados para curtir as férias, os banhos de mar, piscina, cachoeira, e renovar o bronzeado, mas é também um período que requer cuidados.
O calor excessivo pode trazer riscos à saúde, especialmente para grupos mais vulneráveis, como os idosos. Pessoas com idade mais avançada, geralmente, sentem menos sede e menos calor, e com isso acabam não ingerindo água suficiente, e correm maior risco de desidratação (muitas vezes severa). É preciso, portanto, que as pessoas ao seu redor verifiquem e incentivem seus idosos a beberem água, vestirem roupas frescas e orientarem para que não fiquem no sol.
Desidratação, confusão mental, tonturas, desmaios (e consequentemente o risco de quedas) e falta de apetite são alguns problemas que podem afetar a terceira idade no verão. São problemas sérios que podem comprometer seriamente a saúde do idoso e, por isso, não devem ser ignorados e nem normalizados.
O verão sempre demanda mais cuidados com a saúde das pessoas com mais de 60 anos, e quando se trata de um calor atípico como o que está afetando o Brasil e alguns países ao redor do mundo, é fundamental redobrar a atenção, uma vez que o organismo do idoso não consegue mais se ajustar ao calor, e o sobreaquecimento pode levar a uma desidratação com consequências graves.
Entre os cuidados principais a serem priorizados, podemos destacar, basicamente, a hidratação, com a ingestão de pelo menos dois litros de água por dia; evitar a exposição ao sol, especialmente nos horários de pico; e o uso de roupas frescas, de tecidos leves. Vale lembrar que, por sentirem menos calor do que pessoas mais novas, os idosos tendem a usar roupas mais quentes no verão, o que contribui para quadros de desidratação e retenção de calor corporal.
O mais importante é que cuidadores, familiares e pessoas do convívio estejam mais antenados nessas necessidades pontuais típicas do verão. A orientação e o monitoramento são fundamentais para que os idosos atravessem esse período sem maiores riscos.
Tudo isso faz parte do pacote de cuidados que todo idoso deve e merece receber, e cada fase apresenta uma necessidade específica, assim como a estação do frio também exige medidas preventivas para assegurar o bem-estar dos nossos vovôs e vovós.
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