Dureza
Coluna foi publicada nesta quarta-feira (10)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
É natural que os clubes que têm orçamento em caixa para reforçar o time com jogadores cobiçados estejam encontrando dificuldades para fechar a operação. Quem tem as boas opções não mostra interesse em negociar o preço menor do que o fixado na multa rescisória. Daí um ou outro cartola vir a público se vangloriar por “responsabilidade com o dinheiro” da instituição que ele representa é demais. E foi exatamente o que fez na terça-feira (09) o executivo do futebol do Flamengo, Bruno Spindel.
Ao justificar a demora em fechar as contratações do zagueiro Léo Ortiz, do Bragantino, e do lateral Matías Viña, da Roma, o dirigente classificou o Flamengo como “um dos clubes mais responsáveis do mundo”.
Se Spindel falou tal coisa baseado no fato de o clube ser hoje cumpridor de seus acordos comerciais, ok.
No entanto, se o objetivo foi passar a mensagem de austeridade com o dinheiro empregado nas aquisições de jogadores, o executivo “jogou pra galera”, como se diz por aí.
De 2019 pra cá, a gestão Rodolfo Landim contratou 35 jogadores, com cerca de um terço deles não justificando os valores aplicados em comissões e salários. E isso, é claro, sem falar na desnecessária renovação com jogadores em idade avançada e de entrega questionável. Ou, até mesmo, nos mais de R$ 35 milhões pagos em indenizações a cinco treinadores – quatro deles em dólares. Trata-se de uma gestão eficiente para colocar dinheiro para dentro, mas questionável na gastança.
Bruno Spindel, que divide com Marcos Braz a responsabilidade pela compra e venda de atletas do futebol, está corretíssimo em dizer para a torcida do Flamengo que a dupla não aceitará pagar os 10 milhões de euros (cerca de R$ 53,6 milhões, na cotação atual) pedidos pelo Bragantino e pela Roma.
É sinal de maturidade, postura que tem sido visto também em clubes que, sabidamente, têm verbas orçamentárias para investimento em direitos econômicos. Se não houver quem pague os valores dolarizados, o mercado se auto regula.
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Gilmar Ferreira, por Gilmar Ferreira
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