Gelo no sangue
Coluna foi publicada na segunda-feira (01)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
A diretoria do Flamengo espera resolver agora em janeiro a renovação do contrato de Gabriel Barbosa. Há consenso sobre a importância do ídolo num ano de eleição presidencial no clube, mas existe também a certeza de que o jogador aproveita o último ano de seu contrato para forçar a extensão por mais cinco anos em bases que não sensibilizam o presidente Rodolfo Landim.
Para iniciar um novo ciclo com a camisa rubro-negra, Gabriel pede um contrato de 60 meses com salários em torno de R$ 2 milhões (mais ou menos o que recebe hoje), mais R$ 800 mil mensais, a título de luvas, que totalizariam ao final dos 60 meses a quantia de 48 milhões.
Os números não são oficiais, mas me foram revelados por pessoas próximas a cúpula do futebol do Flamengo.
Rodolfo Landim reconhece a idolatria de Gabriel Barbosa, mas sabe fazer conta. E pelas bases propostas pelo representante do jogador, o custo da operação será de R$ 168 milhões, o equivalente a R$ 33,6 milhões por ano - fora os bônus por metas atingidas.
A negociação travou, mas ainda há otimismo quanto a extensão do vínculo que por ora se encerra ao final deste novo ano.
Não considero o impasse como de simples solução. Embora tenha feito uma temporada bem abaixo do esperado (em 2022 já havia sido detectada ligeira queda no rendimento), Gabriel se escora nas vantagens que o último ano de contrato lhe confere.
Isto é: se não houver acordo até junho, em julho ele poderá assinar um pré-contrato com um outro clube, visando à saída gratuito em dezembro.
E isso é claro que o Flamengo não deixar ocorrer. Na minha leitura, ou o clube resolve essa questão agora em janeiro, como deseja o presidente Landim, ou a diretoria do clube aproveitará a janela de verão na Europa para tentar recuperar os 16 milhões de euros investidos. Nesta hora, como num jogo de pôquer, a frieza é estratégia comum aos dois lados. É o chamado “gelo no sangue”.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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