Votação da desoneração da folha pode ser adiada
Coluna foi publicada na quarta-feira (13)
Cláudio Humberto
O governo trabalha arduamente para adiar a apreciação do veto que barrou a prorrogação da desoneração da folha para 17 setores da economia. O veto 38 está pautado para a sessão desta quinta-feira (14). Líder de Lula no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) disse à coluna que não há embargo para “fazermos essa deliberação na próxima semana”. Mesmo entre aliados, o veto é rejeitado. O vice-líder de Lula, Jorge Kajuru (PSB-GO), declarou que vai votar pela derrubada.
Sebo nas canelas
Questionado pela coluna sobre o assunto, o líder de Lula no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), correu pelos corredores para não responder.
Desagrado
“Estou antecipando meu voto sabendo que vou desagradar a maioria do governo do presidente Lula”, afirmou Kajuru.
É o esperado
Efraim Filho (União-PB) disse à coluna que o governo prometeu uma nova proposta, mas “não seria uma surpresa” se ela não aparecesse.
Congresso quer votar
“O tempo está escasso já não temos mais prazo para aguardar a proposta do governo”, alertou o senador paraibano.
Lula adota modelo que faliu Argentina e elegeu Milei
Enquanto o presidente argentino Javier Milei faz o que é necessário para reverter a crise, cortando despesas, até com demissão de servidores, o presidente Lula (PT) segue na direção oposta, adotando os erros dos seus amigos peronistas que levaram a Argentina à ruína. Como a turma de Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Sergio Massa, o petista quer gastar, sobretudo dinheiro que não existe, até comprometendo as futuras gerações. Em vez de reduzir gastos, a obsessão é aumentar impostos.
“Pedalada” outra vez
Agora, para aplicar “pedalada” como a do impeachment de Dilma, o governo “arma” para não votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Mundo da fantasia
A “pedalada” faria o governo empurrar os gastos com a barriga e inventar um superavit ou produzir o zero a zero imaginado por Fernando Haddad.
Golpe na LDO
Sem aprovar a LDO, o governo governaria à base de duodécimos calculados em cima da própria proposta orçamentária em ano eleitoral.
Goiás prefere Michelle a Lula
O presidente Lula aparece atrás (19,9%) do governador Ronaldo Caiado (37,8%) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (21%) na preferência do eleitor goiano. Os dados são de levantamento do Paraná Pesquisas.
O piloto sumiu
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) destacou a lucidez do ministro José Múcio (Defesa) ao descartar as tropas do ditador da Venezuela transitando em território brasileiro: “Na omissão do piloto, temos sorte de contar ao menos com a tripulação para nos acalmar nas turbulências”.
Tudo calculado
Indicado de Lula ao STF, Flávio Dino afirmou na terça-feira (12) que não tem “feito contabilidades” porque acredita na liberdade de cada senador etc. etc. Já na sequência emendou: “Mas tenho uma projeção muito tranquila”.
Dino “piscou”
Manobra de ministros que reassumiram mandatos para votarem por Flávio Dino no STF chamou a atenção de Carlos Portinho (PL-RJ): “significa que está em risco e precisando de votos”, concluiu o senador.
Ficou mais caro
Dados do IPCA mostram que não passou de lorota a promessa do governo de vender passagens aéreas mais baratas. Ao contrário, até novembro, as passagens ficaram 35,24% mais caras.
Sem direito de defesa
Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) teve negado o pedido para renovar o porte de armas. Há dias o vereador tem denunciado sucessivos e violentos ataques ao gabinete avançado que mantém no Rio de Janeiro.
420 mil e subindo
Passam das 420 mil assinaturas a petição para que os senadores reprovem a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal. A sabatina e votação está marcada para esta quarta-feira (13).
Esse Vaticano…
O julgamento de um caso de corrupção no Vaticano avalia a venda de um prédio, em Londres, a um prejuízo de 140 milhões de euros (R$ 750 milhões). A principal suspeita é “incompetência” do cardeal responsável.
Pensando bem...
…dívida não é investimento.
"É a mesma coisa do que o Hamas ganhar o prêmio Nobel da Paz” - Deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) sobre o prêmio “Mulher Economista 2023” de Dilma
Poder sem pudor
Empate deu nocaute
Deputados na época, Íris de Araújo (GO) e Cezar Schirmer (RS) disputavam no PMDB a última vaga de suplente na bancada brasileira do Parlamento do Mercosul, e a votação deu empate. Pelo regimento, o desempate se dá pelo critério de idade: vence o mais velho.
Schirmer foi logo declarando a idade: 55 anos. A deputada olhou para um lado, para outro, e bem-humorada, jogou a toalha: “Abro mão da disputa em favor do deputado Cezar Schirmer. Não revelo a minha idade por nada neste mundo!”
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Cláudio Humberto,por Cláudio Humberto