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Coluna do Estadão

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Estado de São Paulo

PT aposta que Lewandowski não resistirá a convite de Lula

Coluna foi publicada no domingo (10)

Roseann Kennedy, Eduardo Gayer e Augusto Tenório | 11/12/2023, 11:57 h | Atualizado em 11/12/2023, 12:00

Imagem ilustrativa da imagem PT aposta que Lewandowski não resistirá a convite de Lula
Ex-presidente do STF, Ricardo Lewandowski não terá como rejeitar um convite do presidente Lula para assumir o ministério da Justiça, apostam petistas |  Foto: Carlos Moura/SCO/STF (25/05/2017)

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski não terá como resistir a um convite do presidente Lula para assumir o Ministério da Justiça, apostam petistas. Ainda assim, os mais próximos a Lewandowski ponderam motivos que podem atrapalhar os planos do governo de alçá-lo à sucessão de Flávio Dino, indicado para o Supremo. Por exemplo, a família do ex-magistrado rejeita a ideia de ele assumir a pasta. Além disso, o próprio Lewandowski não esconde sua satisfação com o sentimento de liberdade após deixar a Corte. E, para completar, no atual exercício da advocacia, assumiu grandes contratos que teria de abandonar para se tornar ministro. Mesmo assim, quem tem contato direto com Lewandowski diz que ele tem espírito público e poderá aceitar.

DEIXA DISSO. Lewandowski tem apoio até do favorito dos petistas para a Justiça, o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho. Para evitar constrangimentos, o advogado tenta conter a campanha do PT pela sua indicação. A amigos, afirma que está bem no seu escritório.

CADA ESCOLHA... A indicação de Flávio Dino ao STF esvaziou a comitiva de deputados bolsonaristas para a posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei. A cerimônia é neste domingo (10), mesmo dia em que lideranças da direita convocaram um protesto para pressionar o Senado a rejeitar a ida do ministro da Justiça para a Corte.

...UMA RENÚNCIA. Com a coincidência de datas, vinte deputados deixaram de ir à Argentina para impulsionar os atos contra Dino. Um deles é Sanderson (PL-RS), que preside a Comissão de Segurança Pública e critica o ministro da Justiça por ter faltado ao colegiado quando convocado.

APELO. Depois de passarem por Argentina e Uruguai, familiares de nove reféns que estão em poder do Hamas desde 7 de outubro estarão nesta segunda-feira (11) em Brasília. A visita pretende sensibilizar o País pela libertação dos sequestrados pelo grupo terrorista.

APOIO. As famílias dos reféns vêm ao Brasil sob os cuidados do Fórum de Famílias Sequestradas e Desaparecidas, em parceria com a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e com a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp). A embaixada de Israel no Brasil dá o apoio à visita. Em Brasília, os familiares ainda vão participar de um debate temático no Senado sobre a guerra travada entre Israel e Hamas.

CRÍTICA. A deputada federal Juliana Cardoso (PT-SP) protocolou uma moção de repúdio ao governo de São Paulo pela resposta policial aos protestos contra a privatização da Sabesp. O texto precisa ser pautado por Arthur Lira.

ANGÚSTIA. Na final do Brasileirão, ansioso com o risco de seu time cair, o ex-deputado federal do PT da Bahia Nelson Pellegrino, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, apelou ao ChatGPT para saber o destino do Bahia.

ERRO. Nelson recebeu várias estatísticas, mas nada de resposta. Teve de assistir ao jogo até o último segundo para ver que seu time escaparia do rebaixamento. Por ter baixado o ChatGPT, o ex-deputado fez outras perguntas. Mas o aplicativo errou a sua trajetória política: disse que ele foi vereador, cargo que nunca ocupou.

Imagem ilustrativa da imagem PT aposta que Lewandowski não resistirá a convite de Lula
CLICK. Gilberto Gil visitou o cientista político Antônio Lavareda, no Recife, e recomendou a leitura do seu livro De Bolsonaro a Lula III, que será lançado na próxima quinta-feira (14) |  Foto: Divulgação

Pronto, falei!

"O julgamento pelas turmas dá funcionalidade ao tribunal, garante mais atenção dos ministros aos fatos e eventuais injustiças são recorríveis ao plenário” - Pierpaolo Bottini, Advogado e professor da USP

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