Alcolumbre planeja sabatina unificada para Dino e Gonet

Presidente da CCJ, Davi Alcocumbre planeja unificar as sabatinas de Flávio Dino e Paulo Gonet |  Foto: Marcos oliveira/Agência Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União), planeja unificar as sabatinas de Flávio Dino e Paulo Gonet, como antecipou a Coluna. Inédito, o formato simultâneo é criticado pela oposição, ao limitar a artilharia sobre o atual ministro da Justiça, indicado pelo presidente Lula ao STF. “Eu gosto de fazer coisas novas”, disse Alcolumbre a colegas, questionado sobre a inovação. Dino sofre mais resistências no Senado do que Gonet, indicado à PGR, mas os dois devem ser aprovados. Em encontro com Lula no domingo (26), Alcolumbre combinou que as sabatinas seriam no dia 13, número do PT. Alcolumbre e Lula estão em “lua de mel” após o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, apoiar a PEC que limita os poderes do STF.

DECISÃO. Ainda sobre Alcolumbre, o presidente da CCJ vai designar o senador Jayme Campos (União-MT), seu correligionário, para relatar a indicação de Leonardo Magalhães à chefia da Defensoria Pública da União. O primeiro indicado do presidente Lula foi rejeitado no Senado.

CAMPANHA. Em beija-mão pelo Senado, Paulo Gonet conversou na quarta-feira (29) com os senadores Carlos Portinho (PL) e Izalci Lucas (PSDB). Ouviu críticas ao Ministério Público e pouco falou. Mas saiu do cafezinho com a garantia dos dois votos. Apesar da perspectiva de aprovação com folga, Gonet ainda precisa afinar a relação com alguns bolsonaristas.

PRÉ-ESTREIA. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, e a bancada do partido no Senado vão fazer uma prévia da sabatina com Flávio Dino no próximo dia 6. A iniciativa foi do próprio Kassab, que ressaltou ser um costume do PSD antes das oitivas oficiais.

DIA ‘D’. Na busca por sobrevivência política, o PSDB elege nesta quinta (30) a nova presidência nacional sem chegar à data com a tranquilidade que almejava. O presidente da sigla, Eduardo Leite, queria ver seu sucessor eleito em chapa única. Mas as fissuras internas, ainda não superadas, arrastam as negociações até a última hora.

REVIRAVOLTA. Até esta semana, tudo caminhava para que o ex-governador de Goiás Marconi Perillo fosse o nome de consenso. Mas o ex-senador José Aníbal também quis ser candidato. E a bancada da Câmara defendia lançar o líder na Casa, Adolfo Viana.

APITO FINAL. Em um de seus últimos atos à frente do PSDB, Eduardo Leite, nomeou o prefeito de Santo André, Paulo Serra, como presidente interino do diretório de SP. Foi a condição imposta por Leite para apoiar Aécio Neves na ideia de entregar o comando do PSDB a Marconi Perillo.

CALMA. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), sinalizou ao deputado federal Ricardo Salles (PL) que o projeto para a regulação o mercado de carbono obrigatório no País não deverá ser votado antes da COP-28, como previsto. E como queria o governo.

ARTICULAÇÃO. Salles procurou Lira para frear a tramitação da proposta. O deputado entende que a regulamentação do mercado de carbono no País, neste momento, geraria mais obrigações ambientais para as empresas.

CLICK. O jornalista Fernando Mitre lançou o livro Debate na Veia. Na foto, com a ex-senadora Ana Amélia e ex-candidatos a presidente: Roberto Freire, Cristovam Buarque e Soraya Thronicke. |  Foto: Reprodução/Instagram @lanacanepa

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"Acho que o mercado vai se adaptar à ‘taxação dos ‘super-ricos’. A maior parte das ações propostas corrige desequilíbrios relevantes, como a MP da subvenção” - Felipe Salto, economista-chefe da Warren