Precisa-se

Bandeira do Missão: criação do partido é inciativa do MBL |  Foto: Reprodução/X

Mensagem divulgada via WhatsApp por um braço do MBL no Rio Grande do Sul promete R$ 50 por dia para quem coletar assinaturas para a criação do partido anunciado pelo movimento, o Missão.

“Atenção, moradores de Canoas/RS. Procurando uma renda extra? Ganhos de até R$ 50 em média com apenas 5 horas de trabalho! Coleta de assinaturas para a fundação de um partido político”, diz a mensagem, obtida pelo Painel. O projeto para nova legenda foi anunciado no congresso do MBL no sábado (04).

Job

O movimento pretende obter 550 mil assinaturas, a tempo de disputar a eleição de 2026. A assessoria do MBL diz que o valor de R$ 50 não está definido em nível nacional. Afirma também ter feito uma avaliação jurídica sobre a legalidade do pagamento para coletar os apoios.

O movimento acrescenta ainda que os recursos para a operação serão obtidos por meio de doações para o futuro partido e não virão do orçamento do próprio MBL.

Frente ampla

Prefeito de Araraquara e uma das principais lideranças do PT em São Paulo, Edinho Silva faz um reconhecimento à ação do então governador João Doria na pandemia, em livro que está lançando.

“Tenho que registrar, por honestidade política e histórica, que sem a ruptura de Doria (com Jair Bolsonaro) não teríamos condições de aglutinação de um campo político em São Paulo (...) que se unificou na defesa da vida e tinha por objetivo comum derrotar o negacionismo”, diz em “Uma Cidade na Luta pela Vida”.

Bandeira

O PT incluiu o passe livre como tema da sua conferência eleitoral, nos dias 8 e 9 de dezembro em Brasília. O evento, que deve ser acompanhado por cerca de mil candidatos a prefeito, terá uma mesa dedicada ao tema.

Um dos principais defensores da tarifa zero na legenda, o deputado Jilmar Tatto (SP), fará um relato sobre recente visita a Luxemburgo, onde esteve em missão oficial da Câmara, para conhecer o modelo local de transporte gratuito.

Boiada

Mais de 100 entidades divulgaram manifesto expressando preocupação com a possibilidade de votação no Congresso de projetos que endurecem o poder de forças de segurança. O texto é assinado, entre outros, pelos grupos Prerrogativas, Instituto de Defesa do Direito de Defesa, Geledés e Mães da Maré. Eles citam temas como a Lei Orgânica das PMs e a transformação das Guardas Municipais em polícias.

Às claras

A Justiça de São Paulo decidiu que o sigilo imposto por governo e Prefeitura da capital sobre dados de contaminação e óbitos por covid-19 em escolas é ilegal e que as informações devem ser públicas.

A decisão foi tomada a partir de ação do vereador Celso Giannazi e o deputado estadual Carlos Giannazi, do Psol.

Delírio I

A Conib (Confederação Israelita do Brasil) notificou a Meta, proprietária do Instagram, por um post da atriz Letícia Sabatella em que ela reproduz informação falsa sobre o ataque do Hamas contra Israel.

“A maior parte dos civis israelenses mortos no ataque terrorista do Hamas em 7/10/23 foi abatida por soldados israelenses”, diz a mensagem, que menciona o site Electronicintifada.net, pró-palestinos, como fonte.

Delírio II

Segundo a Conib, principal representante da comunidade judaica no Brasil, a atriz difundiu “fake news”. Procurada, a Meta não quis se manifestar. Sabatella não respondeu aos contatos do Painel.

Pra cima

A CPI da Enel na Assembleia Legislativa de São Paulo deve convocar o presidente da empresa, Max Lins, para prestar esclarecimentos após o apagão vivido em São Paulo.

O requerimento será apresentado amanhã pelo próprio presidente da comissão, Thiago Auricchio (PL). Um convite já aprovado deverá ser transformado em convocação.

Nada a ver

Relator do projeto de privatização da Sabesp na Assembleia, o deputado Barros Munhoz (PSDB) diz que a tramitação do texto não será afetada pelo apagão da Enel.

“Os deputados têm discernimento, não serão afetados por essa relação, que não faz sentido. Não há termo de comparação entre as situações”, diz ele, que mantém a intenção de aprovar o projeto ainda este ano.

Gancho

O governo Lula (PT) promove um seminário nesta quarta-feira (08), em Brasília, sobre política de cuidados. O assunto ganhou destaque após o Enem adotar como tema da redação a invisibilidade deste trabalho, realizado sobretudo pelas mulheres.

O evento, organizado em conjunto com Agência Brasileira de Cooperação e ONU Mulheres, pretende expandir a agenda de cuidados no Mercosul.