Ecos do tropeço
Coluna foi publicada no domingo (15)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Claro está que ainda não houve tempo para a Seleção Brasileira assimilar os conceitos de jogo de Fernando Diniz. Ou ao menos colocá-los em prática. O empate em 1 a 1 com os venezuelanos, na última quinta-feira (12), na Arena Pantanal, refletiu isso. O time repetiu dificuldades vistas no confronto com o Peru, em Lima, vencido com gol em cobrança de escanteio no último minuto.
O jogo não fluiu na troca de passes e as tentativas individuais careceram de entrosamento e criatividade. Mas há compreensíveis razões para o futebol sem brilho: poucos treinos, jogadores estratégicos vindo de contusões, defesas adversárias com linhas de cinco ou até seis marcadores...
Tais justificativas, no entanto, não apagam a frustração com a pobreza individual e coletiva nos últimos 180 minutos da Seleção nas Eliminatórias. Especificamente neste jogo em Cuiabá, diante da Venezuela, esperava-se que com o retorno de Vinícius Jr, o quarteto ofensivo completado por Neymar, Rodrygo e Richarlison brindasse os torcedores com futebol envolvente e placar mais condizente com a realidades das duas seleções…
Conflito
Não são poucas as virtudes que fazem de Neymar um jogador ainda indispensável para a Seleção Brasileira. No entanto, é a cada dia mais evidente seu enfado para jogar futebol. Seja com a camisa do Brasil ou do Al-Hilal.
Aos 31 anos, o camisa 10 que bateu o recorde de gols de Pelé não tem mais paciência para suportar a marcação dura e provocativa dos adversários, nem tolerância para aceitar a passividade dos árbitros.
Caberá a Diniz aliviar essa pressão até, pelo menos, que Carlo Ancelotti assuma o comando e renove seu prazer de jogar futebol. Porque do jeito que caminha tenho lá minhas dúvidas de que ele estará em campo na próxima Copa do Mundo.
Coisa de louco
A partida desta terça-feira (17), contra a seleção do Uruguai, em Montevidéu, será a sexta sob o comando de Marcelo “El Loco” Bielsa no comando da Celeste.
E nos cinco já disputados, só não foi vazado na vitória de 2 a 0 sobre Cuba: são cinco gols sofridos, quatro em três jogos das Eliminatórias. Um adversário, portanto, mais à feição para Richarlison quebrar o jejum de gols que já dura seis jogos.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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