O “bucha” da vez...
Coluna foi publicada nesta quarta-feira (11)
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Passado o confronto com o Corinthians, Tite aparou arestas que impediam o início do seu trabalho no Flamengo e foi anunciado oficialmente como o terceiro treinador rubro-negro em 2023. Uma boa escolha da diretoria, principalmente pelo fato de estar levando para o Ninho do Urubu não apenas um técnico vitorioso, mas uma das melhores comissões reunidas no País. Mas daí a tratar como um sopro de esperança a contratação do homem que dirigiu a Seleção Brasileira derrotada nas duas últimas Copas do Mundo me parece fora do tom.
E aqui não vai nenhuma crítica ao treinador. Zero. Só que não devemos nos esquecer de que o Flamengo de tantos milhões investidos é o quinto colocado no Brasileiro, 11 pontos atrás do líder Botafogo, e caminha para fechar 2023 sem conquistar sequer um turno do Estadual em que seu time joga quase todas as partidas como mandante.
O desempenho, até aqui, é um fiasco rotundo, e a contratação de Tite, por ora, me parece tentativa de passar um pano na sujeira que emporcalhou o ano que deveria ter sido positivamente memorável.
O anúncio da presença de Marcos Braz no dia a dia do Ninho do Urubu, a partir de agora, agindo como se não tivesse a menor responsabilidade no ano lamentável do futebol rubro-negro, é a prova de que Rodolfo Landim se perdeu na narrativa de gestão profissional.
O Flamengo está indo para seu décimo treinador, com cerca de R$ 45 milhões gastos em rescisões contratuais, e não é possível que o vice responsável pela pasta não seja nem um pouco questionado. Será que um profissional de mercado teria o mesmo tratamento, ou engrossaria o valor das rescisões?
Nos últimos 58 meses, especificamente entre janeiro de 2019 e outubro deste ano, a média da vida útil de um treinador do Flamengo é de cerca de seis meses – ainda assim, puxada pelos 403 dias de Jorge Jesus e pelos 273 dias de Rogério Ceni à frente do time.
Sendo assim, o desafio da vez é ver por quanto tempo o eficiente Adenor Bacchi sobreviverá a esta máquina de triturar treinadores, operada por um especialista na compra-e-venda de jogadores.
Será que um técnico do Flamengo conseguirá cumprir seus doze meses de contrato na gestão Rodolfo Landim, feito até agora só obtido por Jorge Jesus? Vejamos…
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