Dedos cruzados no MDB
Coluna foi publicada nesta terça-feira (26)
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
Brincadeira de infâncias passadas consistia em cruzar os dedos quando juramento falso era feito em formato de verdade.
A aparente paz no MDB após o empate registrado, na quinta, entre Rose e Lelo parece ter sido construída com aperto de uma das mãos na parte da frente do corpo e a outra escondida nas costas com os dedos indicador e médio entrelaçados.
É que conforme a coluna Plenário deu em primeira mão no domingo, a emedebista mais velha entre as duas chapas que empataram, Salém Ayub Fraga, de 89 anos, que é do grupo de Rose, publicará edital, hoje, convocando os membros do diretório para elegerem, às 14 horas, na sede do partido, na Enseada do Suá, a sua Comissão Executiva e o seu Conselho Fiscal.
Mas após o que parece ter sido o pulo do gato da primeira chapa, o grupo de Lelo também apresentou suas armas. Um documento em que o membro mais velho que estava no dia da votação, José Maria Pimenta, 77 anos, teria anulado o pleito na quinta-feira por supostas irregularidades.
“Não passou recibo”
Marcelino Fraga, filho de Salém e que junto a Lelo protagonizou duelo por anos pelo comando do MDB, contesta o documento do grupo rival dizendo que a data pode ter sido colocada em qualquer dia. Disse que Pimenta não o apresentou na votação, não passou recibo do mesmo a Rose que presidia a eleição e não anunciou no microfone a anulação.
“Não está nem no MDB”
Para a reportagem de A Tribuna Lelo afirmou não reconhecer a convocação da eleição da Executiva e indagou o fato de Marcelino nem mesmo fazer mais parte do MDB. O desafeto disputou eleição ano passado pelo PSDB. Questionado pela coluna como se manifestará diante de mais um imbróglio, o MDB nacional disse que não foi provocado por nenhuma das partes.
Prévia da corrida eleitoral
De atletas profissionais a populares, a famosa corrida da fábrica de chocolates do Espírito Santo reuniu também muitos possíveis candidatos para o ano que vem. Observadores da política local, porém, acreditam que eles terão que gastar muito mais sola de tênis em busca do voto do que nos 16 quilômetros da prova do último domingo.
Moqueca para a rapaziada
Em comunicado aos servidores da Assembleia, o presidente Marcelo Santos (Podemos) convidou os mesmos para almoço “muito especial preparado pelo chef Betão”.
“A moqueca capixaba é mais do que um prato, é um patrimônio cultural. Venha celebrar conosco essa iguaria que faz parte do coração do Espírito Santo”.
No sábado, 30 de setembro, é comemorado o dia do prato mais famoso do Estado.
Políticos participam de culto e missa
No domingo, políticos evangélicos participaram do culto de 39 anos da 1ª Igreja Batista em Jardim Camburi e ontem foi a vez da missa com os políticos católicos na Arquidiocese de Vitória. Alguns foram para as duas celebrações, como o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), a vereadora Karla Coser (PT) e o deputado Denninho (União). Outros nomes também participaram, como os prefeitos Euclério (União) e Arnaldinho (Podemos). O primeiro no culto, o outro na missa.
Galeria
Ordens de serviço
Representando o governador Renato Casagrande (PSB), a secretária de Governo, Maria Emanuela Pedroso, estará em Mantenópolis e Alto Rio Novo dando ordens de serviço para ações de infraestrutura com recursos do Fundo Cidades.
Pauta limpa
Os deputados estaduais limparam, ontem, a pauta de votação apreciando os vetos do governador que a travava. Com isso, projetos poderão ser votados a partir de hoje.
Formação política
O RenovaBR iniciou o curso de preparação para as eleições 2024. Participam 21 alunos do Estado que trabalharão temas como ética, políticas públicas, negociação, papel de vereador e prefeito, finanças públicas, comunicação de campanha, e outros.
SUGERIMOS PARA VOCÊ:
Plenário, por Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
ACESSAR
Plenário,por Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
Eduardo Maia
Eduardo Maia é jornalista formado pelo Centro Universitário Faesa e pós-graduado em Gestão da Comunicação Interna. Especialista em política capixaba, atua como colunista de A Tribuna e do Tribuna Online, onde analisa diariamente os bastidores do poder no Espírito Santo. É também autor do livro “Memórias da Liberdade – 50 Anos do Guaraparistock”, que resgata a história do primeiro festival de música ao ar livre do País, realizado em Guarapari, no verão de 1971.
PÁGINA DO AUTORPlenário
Há mais de 55 anos, a tradicional coluna Plenário acompanha de perto os bastidores da política capixaba nas páginas de A Tribuna. Também presente no Tribuna Online, o espaço traz diariamente notícias, análises e informações exclusivas sobre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Com olhar atento, revela as costuras políticas que movimentam os quatro cantos do Espírito Santo.