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DOUTOR JOÃO RESPONDE

Saúde mantém corpo em silêncio

Coluna foi publicada nesta terça-feira (12)

Dr. João Evangelista | 12/09/2023, 10:01 h | Atualizado em 12/09/2023, 10:03
Doutor João Responde

Dr. João Evangelista



          Imagem ilustrativa da imagem Saúde mantém corpo em silêncio
João Evangelista Teixeira Lima é clínico geral e gastroenterologista |  Foto: Arquivo/AT

“Saúde é a vida no silêncio dos órgãos”. Essa famosa frase do cirurgião francês René Leriche indica como a doença, por meio de sinais e sintomas, faz o corpo falar. Mecanismos responsáveis pela origem, desenvolvimento e progressão da vida constituem as variadas funções do corpo.

A existência tem suas próprias características funcionais. Mecanismos específicos do organismo humano fazem dele um ser vivo. Estar vivo já é o resultado de complexos sistemas de controle. A fome gera procura pelo alimento. O medo leva à busca de refúgio. O frio clama pela presença de calor.

O fato de a pessoa ter sensações, sentimentos e inteligência é parte dessa sequência automática da vida. Esses atributos especiais permitem aos indivíduos existirem sob condições variáveis, que de outro modo tornariam impossível a existência.

Todos os órgãos e tecidos do corpo humano executam funções que contribuem para manter condições relativamente constantes. O organismo tende a manter sua homeostase. Assim, o sistema digestivo mantém a constituição do meio interno por meio da ingestão, digestão e absorção de alimentos.

O sistema endócrino contribui para manutenção da disponibilidade de substratos energéticos e do equilíbrio hidroeletrolítico.

O sistema respiratório mantém a homeostase do oxigênio e do gás carbônico no meio interno. Os rins mantêm a concentração de íons e osmolaridade.

A doença é considerada um estado de ruptura da homeostasia. Entretanto, mesmo diante de enfermidades, os mecanismos homeostáticos permanecem ativos, mantendo suas funções vitais, por meio de múltiplas compensações.

Rompendo o silêncio, a patologia transforma o corpo em um agente que determina exigências de saber e configura necessidades de cuidados e intervenções.

Adoecer provoca o sentir e o pensar. O sintoma transforma a doença em discurso pronto para ser lido e interpretado.

A configuração do saber sobre a doença é resultado direto da eficácia em combater o sofrimento e reinstaurar a saúde. A medicina reside em uma relação direta do sofrimento com aquilo que alivia.

Uma das coisas mais importantes para se aprender a respeito de sinais e sintomas é o que eles fazem por nós.

Sinais são manifestações clínicas percebidas por outra pessoa, isto é, tudo aquilo que é visível.

Sintoma são manifestações clínicas percebidas pelo próprio indivíduo, ou seja, o que ele está sentindo.

Conhecimento, experiência e tranquilidade são ferramentas necessárias para decifrar essa “gramática biológica”.

Dor, febre, diarreia, vômito, vertigem, parestesia, dispneia, icterícia, prurido, entre outros sinais e sintomas, são pedidos de socorro emitidos pelo corpo em sofrimento. Algumas vezes, essa linguagem é feita de maneira direta, como acontece numa hemorragia. Outras vezes, ela surge de forma cifrada, como ocorre na perda dos sentidos.

“Fica tranquilo Lopes, é só uma pequena sutura no local do sangramento... Não fique nervoso”.

“Doutor, eu não me chamo Lopes”.

“Eu sei, Lopes sou eu...”

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