FBI alerta risco de carregar celulares em aeroportos
Órgão de segurança dos EUA apontou a ameaça de golpe e roubo de dados durante o uso das portas USB nas estações de recarga
Escute essa reportagem
O FBI emitiu um alerta sobre o risco de carregar celulares e outros dispositivos em portas USB de locais públicos, como em aeroportos, hotéis e parques. Segundo a autoridade federal de segurança dos EUA, esses pontos podem ser alterados para infectar aparelhos com malwares.
“Evitem usar estações de recarga gratuita em aeroportos, hotéis ou shoppings. Indivíduos mal-intencionados descobriram formas de usar portas USB públicas para introduzir malware e programas de monitoramento nos aparelhos”, esclarece o órgão.
Leia mais sobre Internacional aqui
Desde o início da pandemia, quando o trabalho remoto se popularizou, o FBI tem emitido alertas de segurança digital para viajantes.
A prática de invasão dos aparelhos através dos terminais de recarga públicos é chamada pela Comissão Federal de Comunicação dos EUA (FCC) de “Juice Jacking”, algo como “roubo de carga”. Para aplicar o golpe, os criminosos abrem as entradas e as substituem por um hardware infectado.
Com a conexão física, é possível instalar malwares capazes de roubar e alterar senhas, exportar dados ou mesmo comprometer permanentemente o dispositivo.
O FBI orienta os viajantes para sair de casa sempre com uma bateria portátil à mão, e sugere que caso seja necessário carregar o celular, o usuário leve seu próprio cabo, carregador e use uma tomada ao invés dos totens com USB.
Caso não tenha alternativa e tenha que usar as entradas USB de carga públicas, a orientação é para que os usuários fiquem atentos a mensagens na tela com a opção de “compartilhar dados” ou “apenas carregar”. Neste caso, selecione exclusivamente a recarga.
Leia mais
Explosão mata 18 mil vacas e deixa mulher ferida nos EUA. Veja o motivo
Emissão de visto americano de turismo fica mais cara a partir do fim de maio
O FBI também desencoraja o uso de wi-fi de hotéis para trabalho — já que criminosos frequentemente invadem estas redes para roubar dados dos hóspedes, cartões de créditos e podem também acessar dados do empregador, expondo toda a empresa a risco de fraude e roubo de propriedade intelectual.
É importante ter certeza de que está se conectando na rede certa do hotel, já que uma das táticas dos golpistas é criar redes-fantasmas com nomes parecidos dos pontos legítimos de wi-fi e roubar dados de quem se conecta a elas.
O órgão recomenda que viajantes usem seus computadores com a internet do hotspot do celular ou, se precisarem usar o wi-fi do hotel, adotar um VPN.
Leia mais
Príncipe Harry vai à coroação de rei Charles 3º sem Meghan Markle
Comentários