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Cidades

Agentes de trânsito começam a usar armas de choque na Serra

Guarda da Serra já recebeu 45 aparelhos e mais 50 estão para chegar. Equipamentos serão usados em situações de risco


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Imagem ilustrativa da imagem Agentes de trânsito começam a usar armas de choque na Serra
Agentes de trânsito receberam os equipamentos de choque para o trabalho nas ruas |  Foto: Leone Iglesias/AT

Para garantir  a segurança no exercício da profissão, os agentes de trânsito da Serra, profissionais da Guarda Municipal, estão tendo à disposição armas de choque, consideradas como equipamentos menos ou sem letalidade. 

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O secretário de Defesa Social do município, Joel Lyrio, afirma que esses equipamentos poderão ser utilizados para defesa e preservação da vida em situações de risco, como aquelas que envolvem indivíduos armados ou quando se esgotarem todos os meios de  diálogo.

“Foi feito um estudo para saber  como proteger melhor nossos agentes de trânsito em casos como acidentes  que envolvam indivíduos armados ou até mesmo criminosos fugitivos. Vimos essa necessidade de adquirir esse instrumento para que o agente possa se sentir mais protegido em situações graves”.

O município adquiriu 45 equipamentos para uso imediato e está em fase de compra de mais 50. Ao todo, a Serra conta com 45 agentes de trânsito atuando no dia a dia nas ruas. 

O investimento feito nos equipamentos, incluindo os 50 que estão por vir, ultrapassa os R$ 500 mil, diz a prefeitura. 

As armas possuem uma bateria e cada disparo tem dois dardos, sendo que cada uma tem um dardo reserva. Ao serem disparados, podem descarregar até 16,5 volts de energia, que seriam suficientes para imobilizar um indivíduo por até 10 segundos, no máximo.

“A arma já vem programada para não haver excessos na atuação dos agentes. A ideia é imobilizar um indivíduo em casos de urgência. Fora isso, não deve ser utilizada”, reitera Joel.

Os agentes de trânsito da Serra fizeram uma atividade de capacitação nos últimos dias 15 e 16 de março, quando receberam aulas teóricas e práticas ministradas pelo Serviço de Armamento, Tiro e Técnicas Operacionais da Academia de Polícia Civil (Acadepol).

 Além das armas de choque,  o município distribuiu 70 coletes à prova de balas para os agentes de trânsito municipais no ano passado.

Quanto à letalidade dos dispositivos, o especialista em segurança Emir de Pinho afirma que a voltagem é baixa e segura.

“É uma quantidade segura para a guarda atuar. Entretanto, assim como o armamento letal, o agente de trânsito deve entender que esse ainda é o último recurso a ser utilizado”.


Mais segurança para trabalhar na Serra

O chefe da Divisão de Operação e Fiscalização de Trânsito da Serra, Rodrigo Lemos, de 38 anos, e os agentes Fabrício Neves Duarte, 40, e Emerson Corrêa da Silva, 37, receberam os equipamentos de choque para o trabalho nas ruas.

Segundo Fabrício, que atua no cargo há 12 anos, ele já enfrentou dificuldades no dia a dia da profissão que o deixaram inseguro. “Às vezes, a gente chega para autuar um indivíduo e muitos não entendem e partem para as agressões físicas”, revela o agente de trânsito da Serra.

Para Rodrigo, os dispositivos vão melhorar a atuação dos agentes. “Certamente, vão trazer mais segurança no tratamento com os infratores que estão sendo notificados diariamente”.


Outros municípios

Vitória

O município informou que 192 agentes de Trânsito e de Proteção Comunitária portam atualmente as chamadas “DCE” (Dispositivo de Condução de Energia) desde janeiro de 2012, podendo ser utilizado de forma moderada, com o objetivo de conter e imobilizar o indivíduo suspeito.

Cariacica

A utilização do equipamento foi implementada no ano passado. O dispositivo é utilizado por 35 profissionais, entre agentes de trânsito e guardas municipais.

Vila Velha

As armas não letais e de choque, disparadoras de dardos eletrificados,   são disponibilizadas para todos os 282 agentes, entre trânsito e comunitários, sendo usadas em situações específicas, diminuindo o risco de lesão ao suspeito e ao agente.

Viana

A Guarda Civil possui armas de eletrochoque, bem como outros armamentos de menor potencial ofensivo, que são utilizados por todos os agentes  durante o turno de serviço desde a implementação da força de segurança municipal, em julho de 2020.

Fonte: Prefeituras consultadas.

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