Riscos da osteoporose na terceira idade
Artigo da coluna Tribuna Livre, do Jornal A Tribuna
Leitores do Jornal A Tribuna
Conhecida como uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas evidentes, a osteoporose afeta os ossos e pode levar a fraturas sem trauma. Apesar de ser associada ao envelhecimento, a hábitos como má-alimentação, ingestão de bebida alcoólica, o enfraquecimento dos ossos pode ser causado pela não exposição ao sol e principalmente pelo sedentarismo.
A osteoporose é seis vezes mais comum em mulheres, por estar diretamente ligado ao desequilíbrio hormonal pós-menopausa. Mas a doença também pode afetar homens.
Na terceira idade, os riscos da osteoporose são ainda maiores devido à perda natural de massa óssea que ocorre com o envelhecimento. Mas vale destacar que alguns hábitos podem acelerar a ocorrência dela, como o sedentarismo, não exposição ao sol, má-alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo.
Os sintomas da doença podem ser sutis no início e incluir perda de altura e aumento da curvatura da coluna vertebral. No entanto, muitas vezes não há sintomas até que a doença progrida e cause fratura óssea.
Para isso, é importante começar os cuidados com a saúde desde cedo. Manter uma dieta saudável rica em cálcio e vitamina D, consumindo leite e derivados (iogurtes e queijos – de preferência o branco), ingerir verduras de folhas escuras, como brócolis, espinafre e couve, que ajudarão a fortificar o osso frágil.
Fazer exercícios como caminhadas, se expor ao sol e não consumir álcool e cigarro também são hábitos que estimulam a prevenção do problema. Mesmo seguindo essas medidas preventivas, é importante fazer acompanhamento com um médico ortopedista para garantir que a doença não progrida.
Não é por acaso que essa doença possui prevalência aumentada nas mulheres, sendo que o período pós-menopausa é a época em que mais acomete as pacientes, pois a falta dos hormônios femininos interfere diretamente na absorção e incorporação do cálcio proveniente da alimentação nos ossos.
Desta forma, é importante avaliar o perfil hormonal, pois a falta de estrogênio reduz de forma impactante o ciclo de absorção e incorporação do cálcio aos ossos. Existe também um exame específico para a detecção da osteoporose, que é indolor e não invasivo, devendo ser feito periodicamente por mulheres na menopausa.
Além disso, novas linhas de pesquisa estão surgindo, explorando diferentes caminhos para o tratamento e a prevenção, como a disbiose, que consiste no desequilíbrio da flora intestinal que interfere na absorção de nutrientes, além da regulação do eixo musculoesquelético, bem como as terapias de intervenção nutricional com maior aporte proteico.
Essa doença tem tratamento e controle, e as terapêuticas estão cada vez mais avançadas, havendo até mesmo medicações de uso único anual. A prevenção da ocorrência e progressão da osteoporose é essencial para uma vida saudável e longeva.
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