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Polícia

Abatedouro é suspeito de vender carne de cavalo misturada a de porco

Polícia diz que encontrou vísceras e demais partes de um cavalo que tinha acabado de ser morto no local


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Imagem ilustrativa da imagem Abatedouro é suspeito de vender carne de cavalo misturada a de porco
Abatedouro clandestino é suspeito de misturar carne de cavalo a de porco para venda, em Goiás |  Foto: Divulgação/Policia Civil

Um estabelecimento em Hidrolândia, na região metropolitana de Goiânia, está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás por misturar carne de cavalo com suína para vender a restaurantes.

O abatedouro clandestino, segundo a polícia, tinha máquinas de moer carne e de fazer linguiça e 80 quilos de carne suína armazenadas pelo dono do local. Essa carne servia para ser misturada e disfarçar o gosto da carne de cavalo.

De acordo com a Polícia Civil, um cavalo que tinha acabado de ser morto, que estava parcialmente sem couro e com as vísceras expostas, foi encontrado durante vistoria no local e outro estava pronto para ser abatido. Além deles, um terceiro cavalo que estava em condições de maus-tratos, sem água e alimentação, foi resgatado.

O local era investigado há mais ou menos seis meses e foi alvo de uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar na última quarta-feira (11). Os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão no abatedouro, em Aparecida de Goiânia.

As autoridades localizaram o autor do crime que teve seu carro, documentos, telefone celular e os produtos do local, apreendidos. Os policiais também tiveram acesso aos restaurantes compradores dos produtos, mas não informou seus nomes.

O dono do abatedouro respondeu pelos crimes de "maus tratos a animais com morte do animal; crime de construção de estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização legal; bem como pelo crime de vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo", de acordo com a Polícia Civil.

Ainda segundo a polícia, caso o dono do local seja condenado pelas práticas, as penas podem ultrapassar os 10 anos de prisão.

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