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TRIBUNA LIVRE

Outubro Rosa e as muitas formas de combater o câncer

No Outubro Rosa, todos têm um papel importante, mesmo que não tenha se dado conta disso

Virgínia Altoé Sessa* | 27/10/2022, 07:42 h | Atualizado em 27/10/2022, 07:43
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Na medicina, a incessante busca e aprimoramento do conhecimento é uma prioridade diária. É dessa forma que nós, médicos, podemos oferecer aos pacientes um tratamento bem-sucedido para que, assim, eles possam desfrutar novamente da saúde, com qualidade de vida e esperança.

É claro que os tratamentos inovadores, as pesquisas em andamento e tudo que sinaliza um avanço no combate ao câncer está no topo das nossas expectativas. 

Contudo, também figura na lista de prioridades uma rede de apoio que consiste em acolher, acompanhar, dar voz e entrar, muitas vezes, com cuidados paliativos que trazem alívio para as dores do corpo e da alma.

Neste mês, acontece mais uma edição da campanha Outubro Rosa, voltada para a conscientização do câncer de mama,  neoplasia que mais acomete as mulheres.

Muito se fala em câncer de mama no sentido de conscientizar as nossas mulheres a estarem atentas para os fatores de risco, aos sinais da doença e a importância do diagnóstico precoce.

Além de reforçar todos esses pontos fundamentais, o Outubro Rosa reafirma a necessidade de acolher e estar junto com todas essas pacientes que enfrentam o câncer de mama, cada uma na sua realidade e dentro de suas condições. E nos inspira a fazer parte dessa rede de apoio que vai além das campanhas e das instituições.

É em nossa casa, no ambiente profissional e nosso círculo de amigos que também precisamos lançar nosso olhar solidário e caminhar junto. 

Em 2018, o Conselho Federal de Medicina (CFM) apontou o câncer como a “doença da modernidade”. Essa constatação precisa, de alguma forma, nos tocar no sentido de rever conceitos, hábitos e promover mudanças necessárias e intransferíveis. Ou seja, ninguém pode fazê-las por nós.

Hoje já se sabe que muitos costumes podem influenciar no surgimento ou não do câncer. Por isso, é muito importante aderir a essa campanha, mesmo quando não enfrentamos o problema e nem temos nenhum paciente oncológico na família ou no círculo de convivência.

No Outubro Rosa, todos têm um papel importante. A prevenção, o autoexame, o despertar para novos hábitos, a consciência dos benefícios do diagnóstico precoce, o acolhimento, a solidariedade, tudo isso nos desperta para responsabilidades que precisamos ter, tanto para conosco quanto para com o próximo. 

Que essa união de forças entre pacientes, médicos e demais profissionais de saúde, familiares e amigos seja cada vez mais fortalecida.

Que esse movimento nos motive a adotar todos os cuidados necessários para evitar e combater o câncer de mama. E nos motive  a estar de alguma forma a serviço nessa batalha, seja dispondo de tempo, ajuda material, uma palavra amiga, uma mão estendida. E assim, vamos promover a saúde e a solidariedade, em muitos tons de rosa.

VIRGÍNIA ALTOÉ SESSA é médica oncologista.

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