Quando a mente está inquieta, quando os pensamentos se atropelam e você não sabe o que fazer, não faça nada, apenas feche os olhos e mergulhe em você mesmo, vá em busca da fonte: o Pai. Esse caminho pode ser curto ou longo, tudo vai depender da sua paciência para respirar e esperar. Não é necessário lutar com os seus pensamentos, apenas os observe como se eles fizessem parte de um filme que está em cartaz na sua tela mental.

Você não pode interferir no roteiro desse filme... a mente é teimosa como uma criança pirracenta... se você tentar controlá-la, é certo que ela vai dar um jeito de fugir do controle. Os pensamentos têm vontade própria e só existe uma coisa que tem poder sobre eles: a respiração.

Quanto mais você respira conscientemente, percebendo o ar entrando e saindo da sua boca, mais o fluxo de pensamentos vai se enfraquecendo.

Você não é os seus pensamentos e nem a sua mente, então para quê se preocupar com eles?

Você é uma alma, com poderes ilimitados. Você é um ser divino, uma parte de Deus que ainda não se desenvolveu plenamente. Você veio a este planeta-escola justamente para assumir a sua verdadeira identidade de ser de luz, e realizar o Divino em você.

Há um Deus adormecido aí dentro de você, sua tarefa nesta vida é despertá-lo e desfrutar da sua magnífica companhia incondicional. Esse é um caminho que só você terá que fazer, mas com um detalhe: você jamais estará só.

Li outro dia, num livro da Marianne Williansom, uma analogia muito interessante sobre o nosso trajeto na Terra: “Os erros e desvios do trajeto não devem nos desanimar. A capacidade de correção da rota existe no universo, assim como num aparelho de GPS”.

“Quando programamos um endereço no nosso GPS, mas tomamos uma direção diferente da que ele recomenda, o aparelho automaticamente gera nova rota. O universo faz a mesma coisa.” 

É assim que funciona a misericórdia divina. Independente dos nossos erros e acertos, dos nossos caminhos e descaminhos, enganos e desenganos, a Divindade está sempre junto de nós para nos colocar na rota da luz. 

É dessa maneira incondicional que nós somos amados. A expiação é um processo mental que nos ajuda a corrigir a nossa trajetória. Trata-se de um presente de Deus que nos permite deletar tudo que fizemos de errado no passado para começar uma nova vida.

Quando reconhecemos a falha e nos comprometemos a fazer diferente da próxima vez, já entramos em outra frequência, em outro padrão vibratório.

Resumindo, a expiação é como um botão espiritual de reiniciar. Errou o caminho? Não precisa se torturar por isso, basta reconhecer e pedir ajuda: “Pai, quero ser uma pessoa melhor do que fui. Por favor, cure a minha mente, conserte o meu coração, transforme a minha vida, mostre-me o caminho.”

A vida é linda se fizermos o caminho na companhia da luz, a fonte criadora da vida, nosso Pai, nossa única necessidade. Sem Deus guiando todos os nossos passos, seremos eternamente crianças perdidas. Nascemos para estar juntos!

JANE MARY é consultora de marketing e autora do livro “Tudo é perfeito do jeito que é”.