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TRIBUNA LIVRE

Saúde bucal no Brasil, uma prioridade que precisa avançar

Beatriz Coutens | 17/03/2022, 10:09 h | Atualizado em 17/03/2022, 10:10
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


A frase “a saúde começa pela boca" é muito mais do que um clichê, é um alerta. Escovar os dentes, apesar de parecer uma atividade simples que todos fazem diariamente, pode estar longe da realidade de muitos brasileiros.

A Pesquisa Nacional de Saúde mais recente, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019 e divulgada em 2020, mostrou que menos da metade dos brasileiros consultou um dentista nos 12 meses anteriores à entrevista. Muitos desses números são reflexos da pandemia do novo Coronavírus, que ainda impacta a saúde bucal dos brasileiros. Segundo a Federação Dentária Internacional (FDI), as consequências da Covid-19 na saúde de dentes e gengivas de pessoas em todo o mundo são catastróficas.

Para se ter um panorama da saúde bucal da população do Brasil, apontar avanços e planejar ações para o atendimento à população, um levantamento mais atualizado e detalhado está sendo realizado pelo Ministério da Saúde e Conselho Federal de Odontologia: a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), realizada a cada dez anos.

A pesquisa de campo, que estava prevista para ocorrer em 2020, foi adiada para o final do ano passado, em razão da pandemia, e tem sua conclusão prevista para este ano. Mais de 50 mil pessoas estão sendo entrevistadas e examinadas em 422 municípios de todo o País.

Esse censo será uma janela para avistarmos a real situação da odontologia no Brasil em duas frentes: traçar o perfil dos profissionais e entender a condição dos pacientes, por meio de um questionário, seguido da avaliação da saúde bucal com um exame físico.

Isso é importante, pois, é com os dados da pesquisa em mãos que políticas públicas e ações poderão ser viabilizadas. Da mesma forma, o monitoramento e avaliação das estratégias em curso da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) podem ser implementados. Além de marcar a evolução das condições de saúde bucal ao longo dos anos e comparar com outros países.

É importante salientar que a saúde bucal é inseparável do sistema de saúde. Por isso, os odontologistas devem fazer parte das iniciativas e políticas de coordenação do cuidado e de promoção do bem-estar da população.

No Espírito Santo já há, inclusive, uma Comissão de Odontologia Hospitalar, que trabalhará em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa) para construir e implantar uma experiência piloto de atendimento de Odontologia Hospitalar. Um passo importante para a futura aprovação de Projeto de Lei, que tornará obrigatória a presença de profissionais de Odontologia nas unidades de terapia intensiva e demais unidades hospitalares de internações prolongadas.

Hoje, o Brasil ainda enfrenta muitos desafios no âmbito da odontologia, e estudos servem como guias para o desenvolvimento de ações que podem afetar positivamente a vida da população, pois ainda lidamos com cenários de muitas desigualdades. E, também, de oportunidade para os profissionais atuarem na melhoria da saúde bucal no Brasil.

Beatriz Coutens é odontologista oncológica.

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