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TRIBUNA LIVRE

O papel da mulher na História

Padre Ernesto Ascione | 08/03/2022, 11:42 h | Atualizado em 08/03/2022, 11:44
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Entre as escravidões humanas, que o cristianismo procurou vencer, encontra-se certamente a da mulher, que desde sempre foi submetida ao domínio do homem. A Bíblia, de fato, mostra que Deus criou o homem e o criou homem e mulher: a humanidade não pode existir sem a complementariedade do masculino e do feminino. Foi ao casal, sem discriminações, que Deus confiou a tarefa da reprodução e da conquista do mundo.

Mesmo na segunda narração da criação – na qual a mulher é criada depois do homem e como sua ajuda – observa-se que a dependência da mulher em relação ao homem é uma das consequências do pecado, que quebrou a harmonia da criação.

Na Bíblia, aparecem figuras femininas de extraordinário relevo, que mostram a importância da mulher no processo da salvação.

Por ocasião da Páscoa, aparece Maria, irmã de Moisés, animadora do coral das mulheres: a ela Deus falava de modo privilegiado. Nas guerras para manter a posse da terra prometida, aparece Débora, profetiza, poetiza e guerreira: a ela deve-se a vitória de povo de Israel sobre seus inimigos. A profetiza Hulda foi consultada pelos ministros do rei, em um momento difícil da vida nacional. Judithe e Ester, duas mulheres singulares, que salvaram seu povo da destruição. Deus  escolhe a fraqueza feminina para vencer os poderosos.

O Novo Testamento apresenta figuras femininas de incomparável valor no campo humano e religioso como Maria, a Mãe de Jesus: Ela une em si o duplo ideal feminino de virgindade e maternidade. Sua virgindade expressa, num grau supremo, a radicalidade de sua pertença e dependência de Deus. Sua maternidade é o ponto culminante de todas as esperanças humanas de um Salvador. Sua união com Cristo e com os apóstolos em sua missão evangelizadora, faz dela a Mãe da Igreja e da humanidade.

É lastimável a situação da mulher no mundo de hoje:  vítimas da praga da pobreza e do analfabetismo, do trabalho opressivo e da servidão ao marido, as mulheres são tratadas como objeto de exploração e desprezadas por sua própria condição feminina.

E, no mundo degradado da prostituição, ela é reduzida a simples objeto de prazer, que se compra com dinheiro e se despreza como algo de abjeto. O cristianismo – desde a sua origem contribuiu para a libertação da mulher, apoiando suas lutas, como de todas as classes oprimidas –  é chamado, hoje, a dar pleno apoio às suas justas e legítimas reivindicações, pois, da libertação da mulher depende a felicidade das próximas gerações.

Em 1975, a ONU declarou o dia 8 de março “Dia Internacional da Mulher” para relembrar suas lutas pelo reconhecimento e valorização de sua vocação específica. Não se poderá alcançar verdadeira libertação mundial, enquanto as mulheres continuarem em uma situação de exploração e alienação degradantes.

O Papa São João XXIII viu, neste movimento, um sinal dos tempos e um compromisso, que toda a Igreja é chamada a assumir cada vez mais.

Padre Ernesto Ascione é  missionário comboniano na Paróquia São José Operário, Serra.

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