Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

TRIBUNA LIVRE

Incêndios criminosos e invasões colocam em risco investimentos

Luiz Henrique Stanger | 23/02/2022, 10:15 h | Atualizado em 23/02/2022, 10:15
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Os incêndios provocados em municípios do norte do Espírito são uma prática antiga que ora aparece com maior ou com menor intensidade. No ano de 2021, mais de 8 mil hectares de áreas de plantios florestais e de reservas nativas foram consumidos por queimadas na região.

Esse tipo de ocorrência é o mecanismo que inicia uma cadeia de ações que resultam na degradação do meio ambiente, da economia local e na apropriação indevida de terras, com reflexo na desvalorização de áreas, gerando insegurança imobiliária e afastando investidores.

Os incêndios colocam a biodiversidade em risco em locais onde o solo e a água são fonte de renda para muitas pessoas, além de abrigo e caminho para espécies de animais.

As maiores perdas afetam justamente as populações em situação de vulnerabilidade social, exploradas por pessoas que se apropriam ilegalmente das áreas que são alvo de queimadas, abrindo caminho para invasões irregulares e venda de lotes sem qualquer garantia para quem compra.

A venda ilegal de lotes tem como ponto chave a questão da moradia, um tema que atinge todo o Espírito Santo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e do IBGE, o Estado tem um déficit habitacional de 116.510 moradias, além de ser, proporcionalmente, o segundo do país com o maior número de residências em bairros de ocupação irregular: 26,1% do total.

São 300 mil pessoas vivendo em condições socioeconômicas precárias e com carência de serviços públicos, cenário que contribui para alimentar o mercado de venda irregular de terrenos.

A responsabilidade social das empresas tem se somado ao dever dos órgãos públicos de promover o desenvolvimento, contemplando a geração de trabalho e garantia de moradia digna. Afinal, é preciso impedir que famílias vivam em habitações precárias fadadas à desapropriação.

A Suzano, uma das empresas mais atingidas pelas queimadas e invasões no norte do Espírito Santo, realiza ação social robusta para quebrar esse ciclo de vulnerabilidade. Até 2030, os programas desenvolvidos pela companhia almejam retirar 200 mil pessoas da linha de pobreza nas áreas de suas operações no país, o que inclui o norte do Estado.

Somente em 2021, as iniciativas de investimento social mantidas pela empresa na região de São Mateus, principal município do extremo norte, geraram renda de R$ 6,75 milhões para as comunidades participantes.

Mas essa atuação carece de um ambiente de segurança jurídica que iniba ações que colocam em risco as operações da empresa e, consequentemente, a renda de milhares de famílias e o equilíbrio econômico de municípios.

O Brasil possui enorme carência de moradia, infraestrutura e uma economia que precisa do setor privado para girar. Um ambiente saudável e seguro para investir e operar promove o desenvolvimento social sustentável e impulsiona a arrecadação de impostos, que voltam para sociedade na forma de serviços e melhor qualidade de vida.

Luiz Henrique Stanger é especialista em consultoria e negócios imobiliários.


SUGERIMOS PARA VOCÊ:

Tribuna Livre

Tribuna Livre, por Leitores do Jornal A Tribuna

ACESSAR Mais sobre o autor
Tribuna Livre

Tribuna Livre,por Leitores do Jornal A Tribuna

Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna

Tribuna Livre