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TRIBUNA LIVRE

Inatividade física e a obesidade

Pedro Fortes Jr. | 30/10/2021, 11:36 h | Atualizado em 30/10/2021, 11:45
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível de inatividade física no mundo tem causado o aumento de doenças relacionadas ao metabolismo e seus fatores de risco em comum incluem: tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade. 

Estas doenças, também conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), são obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares e cerebrovascular, assim como alguns tipos de câncer relacionados a obesidade e ao excesso de peso, como o de mama, o de cólon e reto, útero, rim, fígado, ovário, próstata, entre outros.

Todas estas doenças estão relacionadas a um estilo de vida não saudável, ao sedentarismo, sendo umas das principais causas e responsável pelo aumento de gordura corporal, o que leva a diminuição da expectativa de vida e morte prematura (menos de 70 anos de idade). A OMS estima que foram 55,4 milhões de mortes em todos os países em 2019. 

Entre as dez principais doenças crônicas não transmissíveis que causaram mortes no mundo e equivalem a 55% do total estão as doenças arteriais coronarianas, derrame cerebral, doença pulmonar obstrutiva crônica, mal de alzeimer e outras demências.Ainda segundo a OMS, em 2019, cerca de 74% das mortes em todo o mundo foram causadas por DCNT. 

As doenças cardiovasculares continuam a liderar o ranking e outras também sofreram aumentos neste período, como Alzheimer e a diabetes Tipo II. Neste contexto e preocupada com o avanço das doenças, em 2013, a OMS, juntamente com a ONU, fizeram um plano de ação global de combate as DCNTs, estabelecendo o compromisso dos países membros com a redução das mortes em 25% até 2025. Entre as diretrizes está o estímulo no aumento do nível de atividade física da população.

Dessa forma, se torna extremamente necessário criar políticas públicas de conscientização dos riscos associados a um estilo de vida pouco ativo, estimular e proporcionar meios de se exercitar, garantindo uma mudança no estilo de vida. O problema não está somente nas mortes causadas por estas doenças, mas também na incapacidade funcional causadas por estas que vem a onerar ainda mais os cofres públicos, além do próprio sistema de saúde com custos extremamente altos. 

Assim, a atividade física se torna uma opção acessível e com capacidade para diminuir e impedir o desenvolvimento da obesidade, causada por níveis inadequados de atividade física. Segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM), 150 minutos por semana de exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ou 75 minutos por semana de intensidade vigorosa, associada a treinos de força 2 a 3 vezes por semana, seriam o mínimo para ter os benefícios na saúde. 

Estudos demonstram que pessoas inativas fisicamente possuem um sistema imunológico mais suscetível ao desenvolvimento de diversas doenças, bem como uma baixa capacidade de identificação e defesa contra agressores (patógenos). 

PEDRO FORTES JR.   é consultor técnico da Associação das Academias do Estado.

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