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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Você sabe o que é fandom?

| 09/01/2020, 10:54 10:54 h | Atualizado em 09/01/2020, 11:19

Se não sabe nem esquente porque eu também não sabia. Mas, como todo mundo que gosta de se comunicar, ao saber que era recomendado criar e usar fandoms para aumentar o alcance de meu trabalho nas redes, tratei de me informar.

A definição da palavra na Wikipédia é essa abaixo:

Fandom é um termo usado para se referir a uma subcultura composta por fãs caracterizados pela empatia e camaradagem por outros membros da comunidade que compartilham gostos em comum.

Não refrescou muito, certo? Acredito que, na prática, fandoms sejam palavras criadas por um comunicador (leiam influencer, termo que não amo) para aumentar a abrangência do tema específico que ele trata e/ou definir - em uma palavra - determinadas pessoas, produtos, circunstâncias que remetam ao tal assunto.

Por exemplo: as pessoas costumam relacionar meu trabalho a comportamento de forma geral e, especificamente, a etiqueta.

Então, crio uma série de palavras relacionadas a isso que podem ou não agradar ou “pegar.” Como os “seguimores” da personagem Vivi Guedes, vivida por Paolla Oliveira .

Daí que já criei uma série de fandoms que, acredito, com o tempo, serão utilíssimos na hora de explicar certos procedimentos ou personagens em nosso mercado de eventos, festas e cerimonial.

Etikit – Também conhecido como eticombo, é um conjunto de coisas/ações que não nos deixa na mão, para não fazer feio. Como “flores e bombons” ou um “pretinho básico”; um jarro com suco refrescante e revistas novinhas no quarto de hóspedes... Enfim: é primo do “barba e bigode” usado antigamente.

Etifofa/o – Além de educada, preparada e informada, ela (ou ele) é também uma querida, nada arrogante e superprestativa.

Eticando – Checando se está tudo nos trinques para não atropelar a etiqueta. Nada mais do que usar o bom e velho checklist e ir tocando.

Etimala – Nossa, como tem! Sabe aquela pessoa que inventa regras que complicam em vez de facilitar a vida? E que sempre diz que “o fulaninho” diz o contrário referindo-se a um colega especialista que talvez tenha outra opinião?

O etimala não entende que quanto mais ele complica, mais despreparado parece. E que o fato de pensar diferente não desqualifica o colega.

Frescurite – Doença muito comum em etimalas: invenções e criações que os fazem extrapolar em detalhes complicadíssimos e muitas vezes grotescos, distorcendo decorações, produções visuais ou de eventos a ponto de ninguém entender nada.

A frescurite, além de muitas vezes feia, também é bastante contagiosa – além de totalmente inútil, raramente acrescentando algo de bom a vida.

Etilindo/a – É irmão dos etifofos: além de um gentleman (ou lady) uma belezura de se olhar. Em tempo: muitas vezes os etilindos não são fofos, podem ser extremamente exigentes, pois sabem que, além de craques, são lindos. Mas são muito diferentes dos etimalas.

Etidiva – Para mim, só tem uma que encarna a palavra: Costanza Pascolato. Nem precisa explicar mais, né?

Pois é. Arrisco dizer que a palavra fandom seja também um termo criado por (ou sob) o “domínio dos fãs”. Será que viajei?.
 

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