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Esportes

VÍDEO | Laís Souza: "Já sentiu uma gratidão imensa por estar de pé hoje?"


Em tempos de pandemia, pequenas ações ganham um significado especial para a vida de algumas pessoas. Esse é o caso de Laís Souza, que ficou tetraplégica há cerca de seis anos após sofrer um acidente enquanto esquiava nos Estados Unidos (EUA).

De lá para cá, a ex-ginasta enfrenta sessões de fisioterapia e ficar em pé, mesmo com a ajuda de um estabilizador, é motivo para agradecer.

Atualmente, Laís mora em Vila Velha com a noiva e intercala as sessões de fisioterapia, com a troca de carinhos com os gatos de estimação e os livros, já que agora se tornou universitária e cursa História.

Ela conversou com o Tribuna Online sobre os cuidados tomados na pandemia e a vida no Estado. "Eu gosto muito da sensação de ficar em pé, é mágico para mim".

Nas redes sociais, Laís publicou vídeos na última terça-feira (28), nos quais aparece sorridente em pé, em cima de mini cama elástica, dando pulinhos com a ajuda do fisioterapeuta e do estabilizador, durante um treino em casa.

Na postagem, faz uma pergunta simples, mas muito significativa para ela e para todos nesse momento de ansiedade por causa da pandemia: "Já sentiu uma gratidão imensa por estar de pé hoje?"

Laís se acidentou em janeiro de 2014, quando treinava em Salt Lake City (EUA), a paulista, que atualmente mora em Vila Velha, teve uma lesão na terceira vértebra da coluna cervical que a deixou tetraplégica.

A ex-ginasta tentava uma vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno na prova do esqui aéreo. O acidente aconteceu durante um dos treinos e encerrou a carreira no esporte. Laís teve duas participações em Olimpíadas (Atenas/2004 e Pequim/2008) pela seleção de ginástica artística.

Entrevista - Laís Souza, ex-ginasta da seleção brasileira

Tribuna Online - Laís, gostaria que me falasse um pouco desse seu processo de recuperação. Como tem sido para você essas sessões de fisioterapia? Esse exercício do jump, por exemplo, é uma nova etapa ou você já o realizava antes?

Laís Souza - Eu gosto muito da sensação de ficar em pé, é mágico para mim. Porém, minha pressão cai, e o jump me possibilita ficar mais tempo e com mais ânimo em pé! Eu já o utilizo há bastante tempo.

Você segue morando aqui em Vila Velha? Se sente adaptada já ao Estado?

Adoro o estado do Espírito Santo, amo a beleza do lugar e o carinho das pessoas. Sinto-me bem adaptada e com o desejo de morar para sempre aqui no ES.

A pandemia provocou mudanças na vida de muita gente. Como está sendo lidar com esse momento?

Eu já estou há mais de um mês de quarentena, as poucas vezes que saí foi de urgência com máscara.

Para me manter saudável física e psicologicamente: as vezes jogo um colchão na varanda e tomo sol; outros dias faço treinos; todos os dias cozinha junto com minha noiva; trabalho bastante pelo celular; procuro fazer chamada de vídeo todos os dias com amigos;

Tive que suspender tudo que me tira de casa.

Na sua postagem, você escreveu sobre se sentir grata por estar de pé hoje. Você se vê como um exemplo para as pessoas, principalmente de esperança e força, em um momento complicado como esse que atravessamos?

Quando compartilhei a frase é porque naquele momento era o meu sentimento: gratidão por estar de pé (ainda só por uns 30 minutos).
Sobre a pergunta sobre ser exemplo, não sei.

Acredito que todos nós somos vitoriosos por vencer nossas lutas, talvez compartilhar o amor e receber o amor é o que possuo em comum com as pessoas que me seguem.

Qual mensagem deixaria para as pessoas nesse momento?

A mensagem que eu deixaria é: todos nós passamos tempestades que nos dá medo, as vezes pânico. Na minha tempestade nunca pensei em viver tão feliz após.

Tenho uma plaquinha que ganhei da minha sogra escrita: “mar calmo nunca fez bom marinheiro”. Após tempestades você possuirá mais sabedoria para achar ilhas maravilhosas, mesmo não estando livres da tempestade.

Você agora é uma universitária e cursa História. Como a História entrou na sua vida? Você sempre teve vontade de cursar essa faculdade? Quais os planos que você tem?

Tenho me esforçado para aprender, escolhi história pois acredito que estudando descobrirei tanto sobre mim mesma, quanto ao que me rodeia.

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