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Colunista

Folha de São Paulo

Trator

| 16/04/2021, 09:30 h | Atualizado em 16/04/2021, 09:35

Dois pontos em especial chamaram a atenção de delegados experientes ouvidos pela coluna nos primeiros atos do novo diretor-geral da Polícia Federal.

O primeiro: a falta de preocupação de Paulo Maiurino para tomar decisões consideradas polêmicas, sem nenhum receio com a imagem do órgão ou crises internas.

O segundo: a ausência de tato no tratamento com policiais nas medidas que tomou até agora. O chefe da PF promoveu mudanças em locais relevantes em apenas dez dias no cargo.

Primeiro
Maiurino trocou o chefe do Amazonas após ele acusar o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) de tentar atrapalhar investigações sobre madeireiras. Mudou sem cerimônia também o comando de São Paulo, estado de João Doria (PSDB-SP), principal opositor de Jair Bolsonaro.

Ousadia
A “coragem”, no entanto, é vista com ressalvas por delegados experientes, que afirmam que o excesso de confiança no cargo terminou mal em gestões passadas, como na de Fernando Segovia. Desde a saída de Sergio Moro (ex-Justiça), a PF convive com a desconfiança de uma interferência do presidente.

Segundo
Sobre o trato na efetivação das trocas, há reclamações. Alexandre Saraiva, do Amazonas, diz não ter sido avisado pelo chefe sobre sua saída. Dennis Cali, que estava em SP, foi tirado com menos de um mês do cargo e informado só depois de o substituto saber. O chefe de Santa Catarina soube pelos jornais.

Bom…
Durante ato virtual ontem, o cacique Raoni enviou recado a Joe Biden e pediu que ele ignore o presidente ruim. “Está incentivando garimpo, madeireiro. Quero rio limpo, a floresta em pé. Para que nos odiar tanto?”.

…recadinho
Bolsonaro tem tentado acenar para a agenda ambiental do presidente norte-americano, que colocou a Cúpula sobre o Clima na próxima semana como última chance para o governo brasileiro.

Mira
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF) diz crer que a reforma administrativa vai ser ampliada para incluir magistrados entre os servidores impactados.

Cabe mais
A parlamentar diz que há “pouca chance” desse grupo não ser abarcado por mudanças que vão surgir ao longo do debate no Congresso. Ela não descarta que funcionários da segurança pública também sejam atingidos.

Pauta
A gestão Bruno Covas (PSDB-SP) definiu sua prioridade à base de apoio na Câmara Municipal: a aprovação de três operações urbanas, Tamanduateí, Vila Leopoldina e Água Branca. A meta é que recebam o Ok ainda no primeiro semestre, como aquecimento ao processo do Plano Diretor.

Glossário
Operações urbanas são conjuntos de incentivos para melhor aproveitamento de áreas específicas da cidade, de forma a estimular a ocupação das regiões.

Surpresa
Coordenadora da representação Sul/Sudeste da Funarte, sediada em São Paulo, Ivone dos Santos foi exonerada ontem. Ela diz que soube de sua saída ao ler o Diário Oficial.

Direção
Servidores temem que a exoneração signifique encolhimento das atividades da representação regional ou seu fechamento. Esses escritórios fazem a interlocução com as cenas artísticas locais.

Tudo meu
A Secretaria da Cultura, comandada por Mário Frias, fechou representações regionais da Ancine e do Pronac, em movimento interpretado como de concentração de atividades na própria secretaria, em Brasília, esvaziando agências e fundações.

Qual é
Líderes sindicais relatam mal-estar em reunião de ontem, quando Ricardo Patah, presidente da UGT, foi cobrado por ter assinado carta nos jornais na qual grupos de empresários pressionam pela reabertura do comércio.

Tema
A carta não trata de vacinas ou de auxílio emergencial, apontaram os líderes. Entre eles, chamaram o documento de carta bolsonarista.

Bronca
Patah diz que a UGT assinou carta em outra ocasião com o grupo e que por isso o nome dela foi colocado desta vez, sem consulta. Ele afirma que não houve constrangimento entre ele e os demais líderes, mas sim com os organizadores do documento.

Tiroteio
“Mais Brasil e menos Brasília virou mais Covid e menos recursos. O governo Bolsonaro se desmanchando”
De Rogério Correia (PT-MG), deputado, sobre o corte de R$ 20 bilhões no orçamento do Ministério da Saúde proposto pelo governo federal.

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