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Crítica

Star Wars: A Ascensão Skywalker, por Adilson de Carvalho Santos


Imagem ilustrativa da imagem Star Wars: A Ascensão Skywalker, por Adilson de Carvalho Santos
Feige transformou o Universo Cinematográfico da Marvel na franquia de maior sucesso na história do cinema. |  Foto: Divulgação

Eu tinha uns 8 anos quando fui iniciado nos princípios da força, em uma época em que falávamos “Guerra nas Estrelas”, e nem imaginávamos que aquela história de princesas e cavaleiros empunhando sabres de luz fazia parte de algo maior, uma saga imaginada por George Lucas muito antes, embebida da literatura de ficção cientifica, dos pulps, das hqs e dos antigos seriados divididos em capítulos.

Agora, aos 50 encaro o final desse arco centrado na família Skywalker, fim de um ciclo e da trilogia final iniciada por J.J.Abrams com “Episódio VII: O Despertar da Força”, quando a Disney passou a gerenciar a franquia.

Abrams conseguiu manter-se fiel a essência da geração que explodiu a estrela da morte e derrotou o Império; mas também imprimiu em nossas mentes personagens novos com os quais passamos a nos importar a medida que reencontramos Han Solo, Chewbecca, Leia e Luke.

A mudança para Rian Johnson em “Episódio VIII: O Último Jedi” (2017) dividiu opiniões, mas é inegável que questões como a origem de Rey, o mistério do Líder Snooke e o destino final de Luke ficaram mal resolvidos e contrariaram as expectativas. Além disso a inesperada morte de Carrie Fisher frustou os planos iniciais para o desenrolar da trama.

Inicialmente, a Disney havia fechado com Colin Trevorrow (Jurassic World) para comandar o episódio IX, mas diferenças criativas com a Lucas Films, e a impossibilidade de usar os personagens mortos levaram à sua dispensa e abriu a possibilidade do retorno de J.J. Abrams, que reescreveu, com Chris Terrio, o script inicial de Trevorrow.

Em entrevista recente, Abrams declarou que este foi o projeto mais desafiante de sua carreira. Certamente, a tarefa é hercúlea, encerrar não somente a trilogia por ele iniciada há 4 anos, com várias respostas a dar ao público, como também fechar 4 décadas de luta do bem contra o mal em uma galáxia imaginária que povoa nossas mentes com a filosofia Jedi espalhada em filmes, séries, games, livros e hqs que expandem o alcance da força.

O Episódio IX, subintitulado “A Ascenção Skywalker” traz uma velha amiga do diretor, a atriz Keri Russel, com quem trabalhou na série de Tv “Felicity” (1998/2002) e em “Missão Impossivel 3” (2003). Russel aparece como Zorii Bliss, uma personagem de caráter duvidoso e que se junta aos rebeldes na luta contra a Primeira Ordem.

Entre os personagens novos também destacam-se Jannah (Naomi Ackie), líder de uma tribo de guerreiros e General Pryde (Richard E.Grant), figura de grande poder dentro da Primeira Ordem. Aguarda-se muito a volta de Billy Dee Williams como Lando Calrissian, saciando a fome dos saudosistas que se despediram de Han Solo e Luke, cuja presença também é garantida em “A Ascenção Skywalker” embora não haja detalhes de como será esse retorno.

O mais intrigante é a anunciada volta do imperador Palpatine (Ian McDiarmid), o que contrariou o criador George Lucas, e intrigou fãs ao redor do mundo. Já Lea, que deveria ser de importância central na trama do novo filme, da mesma forma que Harrison Ford (Episodio VII) e Mark Hamil (Episódio VIII), participa da história através de filmagens deixadas e não-utilizadas dos episódios anteriores.

Completando o elenco temos Anthony Daniels reprisando o papel do icônico C3PO; Jimmy Vee, que substituiu Kenny Baker como R2D2; Joonas Suotamo, que substituiu Peter Mayhew como Chewbacca, além das presenças de Dominic Monaghan (Senhor dos Aneis) e Matt Smith (Dr.Who), este dois últimos em papeis não revelados.

Tantas pontas soltas deixadas ao final de “O Último Jedi” serão atadas por J.J.Abrams com o objetivo de encerrar um ciclo, e não a franquia, pois há uma variedade de histórias que serão contadas com outros personagens nesse vasto universo criado por George Lucas.

O trailer divulgado acirrou muito as expectativas em torno da verdade sobre o passado de Rey, se esta há de se deixar levar pelo lado sombrio da força, ou se o conflituoso Kylo Ren terá um arco de redenção final depois de ter tomado o controle da Primeira Ordem e enfrentado seu próprio tio ao final do episódio anterior.

Recentemente foi noticiado que uma cópia do script teria sido encontrado (debaixo da cama de um dos atores cujo nome permanece um segredo) e leiloado no e bay, mas a Disney conseguiu compra-lo de volta antes que qualquer informação da história fosse dado.

Assim permanece um segredo o que será revelado quando a inesquecível trilha sonora de John Williams for ouvida novamente, seguida dos créditos iniciais que anunciam o capítulo final desta saga que começou há 40 anos quando eu era um padawan que descobriu que a força existia dentro de mim, e nos devaneios de minha mente eu podia enfrentar um bruxo tecnológico vestido de preto, dar um salto na velocidade da luz a bordo da Millenium Falcon.

Esta é a magia de Star Wars, mexendo com crianças e adultos, que voltam a ser criança, tudo graças ao que George Lucas começou em uma galáxia muito muito distante.

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