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Entretenimento

“Sou uma senhora de 26 anos”, diz a a atriz e bailarina Cássia Sanches


A carinha de menina revela uma jovem com uma longa jornada pela frente. Mas, apesar da idade, Cássia Sanches já tem muito o que contar, em virtude da sua relação de duas décadas com a arte, construídas com paixão e disciplina. Formada em Cinema, ela é bailarina, maquiadora, diretora, atriz, produtora e cantora.

“Digo que sou uma senhora de 26 anos. Por conta do trabalho, das vivências, minhas fases foram todas trocadas! Minha infância foi maravilhosa, mas minha adolescência veio mais tarde. Ao mesmo tempo, tenho minha jovialidade”, revela a gaúcha ao AT2.

São tantas experiências em diversas áreas da arte que ela prefere englobá-las numa só: “Sou artista!”, responde, com orgulho, durante a conversa que durou mais de uma hora. Faladeira assumida, ela até brinca, aos risos: “Sou a alegria dos jornalistas”.

Imagem ilustrativa da imagem “Sou uma senhora de 26 anos”, diz a a atriz e bailarina Cássia Sanches
“Na minha primeira apresentação, eu era a bebê de 'A Família Addams' apenas segurando um ursinho”, conta Cássia. |  Foto: Divulgação

Durante o papo, Cássia lembra com carinho dos primeiros passos, dados ainda em Pelotas, no antigo espaço da companhia de sua mãe, a bailarina Anaí.

“Ela dançou comigo dentro da barriga, acho que já fui chacoalhada lá dentro. (Risos) Na minha primeira apresentação, eu era a bebê de 'A Família Addams' apenas segurando um ursinho. Cresci com ela dirigindo e produzindo espetáculos, porque na dança a gente faz de tudo”, salienta a artista, que, ao lado da mãe, fundou a Anaí Sanches Cia de Dança, onde também dá aulas.

Aliás, na casa da gaúcha, a arte atravessa gerações: sua bisavó era musicista e a avó, dançarina de tango. “Por ter nascido dentro disso, sempre foi algo natural. Só fui perceber minha paixão quando pensei: 'vivo muito disso e realmente sou apaixonada'”.

O canto de Cássia foi desenvolvido durante os 4 anos como artista circense do Grupo Tholl, conhecido como o Cirque du Soleil brasileiro. “Com 14 anos, estava passando férias com meu pai no Rio Grande do Sul e fiz o teste como quem não quer nada”, lembra.

Quando voltou ao Rio de Janeiro, fez várias novelas e musicais. Inclusive, estará no espetáculo “Síndroma”, de Jay Vaquer, com estreia após a pandemia. “Sempre almejei o reconhecimento, porque isso também nos alimenta, mas me apego às experiências que a arte me propunha desde pequena”.


“Virei rainha da aula online na pandemia!”


AT2 É atriz, bailarina, cantora... Tudo aos 26 anos!

Cássia Sanches Quando perguntam quantas profissões tenho, falo: “Não sei, sou artista!” (Risos) Tinha uma época em que me intitulava “Severino do Zorra Total”, mas percebi que pegava mal, porque ele era quebra-galho. (Risos) E eu faço tudo tão bem!

É de família de artistas mulheres. São suas inspirações?

Tecnicamente, tudo que aprendo são de muitas pessoas, mas pego da minha família a parte mais emocional, da importância de dividir a arte. Eles não me educaram para ser artista, me educaram para ser pessoa. Acho que nem queriam que eu fosse artista. (Risos)

Sério?

Minha mãe só conversou comigo quando passei a trabalhar profissionalmente, aos 7. Falou: “Você pode fazer o que quiser, mas tem que fazer com disciplina”. Por ter vivido da arte, ela sabe que não dá para desistir no primeiro tropeço, e isso alimentou minha fé de nunca desistir. Ela é minha musa!

Como foi ser artista circense com o Grupo Tholl?

Vivi tudo de diferente! Lembro que conhecemos Brasília de skate e já até desmaiei em cena! Um amigo entrou fingindo que fazia parte do show e, quando levantei, continuei a cena, pleníssima!

Dirigiu o filme “Elas por Elas”, que traz a história de mulheres pioneiras.

Esse projeto se inicia na pandemia, quando percebo que não poderei fazer espetáculo de fim de ano da companhia. Num momento tão ruim, achamos uma maneira de empoderar nossas alunas.

Luta para que a arte seja mais acessível?

A arte é extremamente elitizada. Quando pensei em abrir nosso espaço, queria ter mais bolsistas. Sempre que abre chance de bolsa, posto: “Procura-se aluna e pais engajados”. Porque é muito difícil quando a criança tem muito para crescer e os pais não valorizam.

Está sempre nos 220 volts?

O tempo inteiro! Digo que amo ficar na cama, mas ela é minha mesa de trabalho também. Neste momento, tenho duas caixas de costura em cima dela, estou fazendo minha primeira blusa. Também tenho aqui um fichário do curso de jazz que estava fazendo ontem à noite e, quando você me ligou, estava na frente da minha máquina terminando a segunda aula. Virei rainha da aula online na pandemia! (Risos)

Então não diminuiu a velocidade na pandemia?

Dobrei, fui para 440 volts! Eu e minha mãe acabamos de abrir nosso próprio espaço. Sou conhecida nas redes sociais por aparecer falando: “estou aqui na correria”. Às vezes, me pergunto: “será que faço uma péssima gestão do meu tempo?”. E aí faço curso de gestão de tempo e perco tempo! (Risos)


Assume que fala demais. É daquelas sinceronas?
Às vezes, saio com amigos e pergunto pra minha namorada se falei muito. Me vejo nesse lugar, mas não de falar o que não devo.

A sinceridade é primordial, mesmo quando pode magoar?
É válida! Por mais que machuque, se for feita com carinho, ela é bem-vinda e necessária.
Lidei muito com isso porque muitas pessoas diziam que eu tinha que ser mais ativa na internet. E eu fui muito resistente. Hoje, enxergo a rede social como uma chance de ajudar as pessoas e ser ajudada.

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