Só alunos de grupo de risco vão ter aula online
Após o sinal verde do governo do Estado para o retorno das aulas com a obrigatoriedade da presença na escola, apenas alunos do grupo de risco – mais suscetíveis a pegar a Covid-19 – estão liberados a permanecerem com atividades exclusivamente remotas.
Até agora, a decisão é válida na rede pública de ensino estadual e municipal de algumas cidades, a exemplo da Serra e Cariacica. Para isso, será preciso apresentar laudos médicos nas escolas.
O secretário de Educação de Cariacica, José Roberto Martins Aguiar, disse que já está definido que às segundas-feiras, as aulas serão online para todos, a partir de 2 de agosto. “Para o revezamento, um grupo vai às terças e quartas, e o outro, às quintas e sextas”.
Na mesma data, os alunos da rede municipal da Serra terão retorno presencial obrigatório. A definição sobre como será a alternância das turmas, segundo o secretário municipal de Educação, Alessandro Bermudes, sairá até sexta-feira.
Em Vitória, a secretária de Educação, Juliana Rohsner, disse que o retorno presencial dos estudantes está em mais de 90%. Agora, é feito um estudo para saber o motivo pelo qual alguns alunos ainda não retornaram às salas de aula. A conclusão é prevista para sair até agosto.
O que já ficou decidido no município é o rodízio diário de aulas presenciais, a partir da próxima segunda, e não mais semanal.
Vila Velha e Guarapari também discutem sobre a obrigatoriedade do retorno presencial.
Na rede estadual, seguindo decisão do governador Renato Casagrande, a partir de segunda-feira, a presença dos alunos volta a ser obrigatória. “Nas demais redes, sejam públicas ou privadas, o governador recomendou que seguissem a mesma orientação da rede estadual”, disse o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo.
Da mesma forma, a partir de segunda, o rodízio dos alunos da rede estadual vai ser alterado: passando de semanal para diário.
“É importante também dizer que, nesta decisão, estão excepcionalizados os estudantes que têm comorbidade”, frisou o secretário, sobre os alunos do grupo de risco.
Na rede privada, o presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Estado (Sinepe-ES), Moacir Lellis, diz que a recomendação é que só alunos com comorbidades, que não possam ir à escola, permaneçam de forma 100% online.
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