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Painel

Painel

Colunista

Folha de São Paulo

Sitiada

| 30/07/2020, 10:15 10:15 h | Atualizado em 30/07/2020, 10:16

Além da ofensiva do PGR, a Lava a Jato deve sofrer novo golpe em breve. O relator de um dos casos de Deltan Dallagnol vai defender que o procurador seja removido da força-tarefa de Curitiba.

Um dos seus argumentos será a polêmica criação da fundação com o dinheiro da Petrobras.

No voto, Luiz Fernando Bandeira, integrante do Conselho Nacional do Ministério Público, vai deixar de lado a Vaza a Jato e as palestras, o que pode facilitar o consenso com demais membros do órgão pelo afastamento.

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O relator vai defender que as palestras remuneradas do procurador são atividades lícitas e as mensagens reveladas pelo Intercept Brasil, que sugerem relação de proximidade indevida com o ex-juiz Sergio Moro, são provas nulas.

Histórico
O caso em questão teve início com uma representação da senadora Kátia Abreu (PP-GO), que pediu a abertura do chamado “procedimento de remoção por interesse público”. A parlamentar solicita que Deltan seja mudado de departamento no Ministério Público – não é, portanto, uma medida disciplinar (há 19 processos nesse sentido ainda para serem analisados).

Liberado?
Advogados e ministros do STF ouvidos pelo Painel dizem avaliar, inicialmente, que a iniciativa de criar uma quarentena para juízes que queiram se candidatar não valeria para Sergio Moro. Isso porque, pela Constituição, uma nova lei não pode prejudicar um direito já adquirido, ou seja, o direito que o ex-ministro da Justiça tem hoje de concorrer em eleições.

Papel
“De início sim (a lei valeria para aqueles que ainda estivessem na condição de juiz). Só que os tempos são estranhos. Vale lembrar que ato normativo é editado para apanhar situações jurídicas a ele posteriores. A lei penal retroage, mas apenas quando mais favorável ao réu”, afirmou o ministro do STF Marco Aurélio Mello, questionado sobre o tema sem menção de nomes.

Bico...
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deu um tempo da internet. Ele não escreve há 18 dias. O silêncio coincide com o acúmulo de operações e denúncias envolvendo seus companheiros de partido, o ex-senador José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin.

...fechado
A última vez que FHC ficou ausente por mais tempo do Twitter foi entre dezembro e janeiro, 29 dias. Desde então, aquietou-se apenas por menos de 18 dias.

Pensador
Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, defende que é preciso “resgatar ideais do iluminismo do século 18 da França para o Brasil do Século 21” com a criação de um “bloco iluminista” no Congresso. Ele diz que PSL, PSC, PTB, PROS e outros estão interessados na formação do grupo, que promete “adotar comportamento dirigido pelas luzes da razão”.

Luzes
O início do movimento, porém, já apresenta uma contradição. Bivar diz em artigo que “os pontos inabaláveis desse grupo de líderes repousam na defesa e no respeito às instituições do país”. O presidente do PTB, Roberto Jefferson, no entanto, é um dos principais defensores de que Bolsonaro radicalize ainda mais o discurso e a ação.

Trevas
Ex-aliado de Collor e condenado no mensalão, o petebista já apareceu em fotos segurando um fuzil e defendendo que o presidente “demita” os 11 ministros do STF, ação que não encontra amparo na Constituição. Ele também ignora a ciência em questões do Covid-19.

Pode ficar
A Justiça Federal suspendeu o confisco de 107 respiradores que a Receita Federal havia imposto ao governo do Maranhão. Em abril, a gestão Flávio Dino (PCdoB) driblou o órgão para evitar que fossem retidos pela União, em operação com escala na Etiópia, como mostrou o Painel.

Conta própria
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou que não foi procurado por Marcelinho Carioca antes que o ex-atleta decidisse posar para fotos com Bolsonaro vestindo camisa do time. Ex-deputado pelo PT, Sanchez disse ao Painel que Marcelinho não tem relação formal com o clube.

Papo reto
“Você acha que o Marcelinho ia perguntar para mim? Brincadeira. Ele não é contratado nem funcionário do clube. Ex-jogador e torcedor compra camisa e faz o que bem entender”, afirmou.


Tiroteio
“Parece que o deputadozinho que queria ser embaixador não leu a Constituição. O pior é que manda no chanceler acidental e submisso”
De Paulo Roberto de Almeida, diplomata, sobre “intromissão” de Eduardo Bolsonaro na eleição dos EUA e sobre Ernesto Araújo.

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