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Entretenimento

Silva: “Hoje não tenho medo de ser o que sou”


Imagem ilustrativa da imagem Silva: “Hoje não tenho medo de ser o que sou”
|  Foto: Divulgação/Breno Galtier


Lá se vão cinco anos desde quando Silva declarou estar “Feliz e Ponto”. Ao tratar de poliamor no clipe do hit presente em “Júpiter” (2015), o garoto tímido de Vitória passou a sentir o peso da fama ao ver sua vida pessoal virar notícia, mas também viu sua voz ecoar mais alto e conquistar de Anitta a Gal Costa e, na semana passada, chegar aos ouvidos de Drake.

“Esse momento de 'Júpiter' foi libertador para mim. Foi a hora que me senti forte o bastante para expor um pouco mais da minha vida e me posicionar mais sobre as coisas que acredito e desacredito. Hoje não tenho medo de ser o que sou. Isso me ajudou a lidar com a minha timidez e me libertou em muitos sentidos, inclusive no palco”, salienta o cantor ao AT2.

Agora, aos 31 anos, ele revisita o “Silva” de meia década atrás ao lançar a faixa-título do álbum como primeiro single de seu novo disco “Ao Vivo em Lisboa”, registro de um show intimista gravado ano passado na capital portuguesa. 

“É uma música que era meio escapista, tipo 'está tudo tão ruim que vamos partir para Júpiter'. Acho que, neste momento, ela ganha outro significado, de dar uma esperança, de mostrar para todo mundo que a história não fecha aqui, que vamos conseguir passar desta”, diz.

No último domingo (24), o artista cantou músicas do novo trabalho, que inclui clássicos da MPB, em live solidária feita diretamente de sua casa, na capital capixaba, local onde ele tem passado o período de isolamento social.

"Vitória é minha base e tenho ficado por aqui o tempo todo. Tenho aproveitado esse momento para compor bastante, ler mais e estudar os instrumentos que sei tocar. Isso tem me ajudado a me sentir mais produtivo", conta.


Silva | Músico “Deixa acontecer naturalmente”


AT2: Depois de muita brasilidade, de celebrar o Carnaval, você volta a “Júpiter”. Por quê?
Silva: Esta nova “Júpiter” vem de quando estávamos na turnê de “Brasileiro” e resolvemos investir em equipamentos que gravassem todos os shows. No começo, achei exagero, porque é muito material digital, mas, agora, durante a quarentena, parei para ouvir e vi que esse material dos shows em Lisboa estava lindo!

Escolhi “Júpiter” como single porque é uma canção de cinco anos atrás. Era um outro momento, o Brasil era outro, nós éramos outros, mas tinha essa coisa de liberdade, que continua fazendo muito sentido.

Se “Júpiter, pode ser começar de novo”, qual é o recomeço que você espera após esta pandemia?
Acho que tudo que a gente está vivendo vai forçar a pensar mais no outro, a entender que só a gente estar bem e o resto do mundo caindo aos pedaços não funciona. É um pensamento elitista que não deu certo. Deve haver uma mudança, para que se pare de olhar para o próprio umbigo.

Como é sua relação com Portugal, país onde gravou o novo CD?
Portugal tem me recebido muito bem, desde meu 1º disco. Meu trabalho foi ficando mais conhecido por lá e em Lisboa, na última vez que me apresentei, os ingressos dos três dias de show esgotaram rapidamente e abrimos mais três sessões extras. O show foi gravado naquela ocasião. O público português é caloroso, mas de um jeito diferente. Gosto muito.

O disco traz várias releituras de clássicos da MPB. Perdemos recentemente nomes como Moraes Moreira, que você homenageou em seu Instagram.
Ouvi Moraes a vida toda, tenho um tio que é o maior fã dele e dos Novos Baianos, que eu conheço. Além da memória afetiva, tenho uma admiração enorme pela obra dele. É única!

Tive a sorte de tê-lo comigo no “Bloco do Silva” ano passado, no Rio. Foi uma honra cantar com ele. Lembro que a última coisa que ele me disse foi: “Garoto, tenho que te mostrar meu baú de composições, tem várias que ainda não foram gravadas”.

Já se acostumou com a fama?
Sabia que, em algum momento, iria ter que lidar com isso, só esperei que fosse de forma natural e numa hora em que eu estivesse mais preparado.

Não gosto de expor minha vida, acho que minhas músicas já me representam o bastante. De resto, sou só um cara comum tentando fazer a melhor música que posso.

Recentemente, sua música foi ouvida pelo canadense Drake. Planeja carreira internacional?
Não, mas adoraria gravar em espanhol e talvez em inglês. Se os caminhos para algo internacional se abrirem, vou ficar muito feliz. Meu lema é “deixa acontecer naturalmente”.

Fico feliz de ter sido prestigiado por pessoas de lugares diferentes do mundo e por alguns ídolos meus.

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