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Saúde

Vício em games é reconhecido como doença pela OMS: veja sintomas


O vício em jogos eletrônicos, chamado de distúrbio de games, agora é considerado uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A decisão foi sacramentada após a publicação em janeiro de uma versão atualizada da Classificação Estatística Internacional d doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-11). As informações são do jornal O Globo.

O distúrbio é definido como um padrão de comportamento que é caracterizado pela perda de controle sobre o tempo de jogo, a prioridade que os jogos têm em relação às outras atividades e a decisão de permanecer de frente para a tela tendo conhecimento das consequências negativas.

O diagnóstico leva em consideração os prejuízos às relações pessoais, familiares, sociais e também o quanto as áreas educacionais e ocupacionais são afetadas ao longo de cerca de um ano.

Há relatos de pessoas que passam tantas horas conectadas que não levantam nem para ir ao banheiro, fazendo as necessidades fisiológicas nas calças. Outras deixam de tomar banho, se afastam dos amigos, perdem o emprego ou abandonam os estudos.

Imagem ilustrativa da imagem Vício em games é reconhecido como doença pela OMS: veja sintomas
|  Foto: Pixabay

Para manter os usuários conectados, os desenvolvedores de games analisam constantemente o comportamento dos usuários, testando novas maneiras para evitar que saiam do jogo.

"Os jogos de hoje não têm mais game-over nem pause. Se a pessoa sai, ela desassiste seu time. Isso pode gerar medo de retaliação e o famoso F.O.M.O. (em inglês, fear for missing out, ou medo de ficar de fora). O tempo de vida roubado é terrível", disse em entrevista ao O Globo o psicólogo Cristiano Nabuco, coordenador do Grupo de Dependências Tecnológicas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP).

Um estudo publicado no ano passado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e Nova Zelândia estima que cerca de 2% da população mundial sofre do transtorno. Se o cálculo estiver correto, são 154 milhões de viciados no mundo. De acordo com a Entertainment Software Association, dos Estados Unidos, há cerca de 2,6 bilhões de players em todos os continentes. Segundo estimativa da Game Brasil, consultoria especializada no mercado digital, 7 em cada 10 brasileiros afirmam que jogam.

A dependência em jogos eletrônicos costuma afetar mais pessoas do sexo masculino e de classe média. Geralmente, o uso abusivo começa na pré-adolescência ou adolescência.

Quem tem doenças mentais prévias, como depressão, tem mais chances de desenvolver o transtorno. Quem enfrenta problemas familiares e baixa autoestima também tem grande chance de se tornar dependente já que, enquanto jogam, as pessoas se sentem parte de alguma coisa que não têm na vida real.

Vale lembrar que os viciados em games ainda se beneficiam do bem-estar provocado pela liberação de dopamina no cérebro.

O tratamento para o transtorno de jogos eletrônicos é similar ao de outros vícios: psicoterapia e, em alguns casos, medicamentos.

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