Vacina da gripe a partir de 10 de abril
Dose será ofertada de graça nos postos de saúde para idosos, grávidas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, entre outros
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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza de 2023 está próxima: começará no dia 10 de abril.
Por nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que está em fase de finalização de orientações técnico-operacionais para a divulgação das ações a serem realizadas no Espírito Santo.
A princípio, de acordo com a Sesa, a campanha será destinada aos grupos prioritários previamente definidos pelo Ministério da Saúde, tais como crianças (de 6 meses a menores de 6 anos), grávidas, puérperas (mulheres no pós-parto), pessoas com 60 anos e mais, trabalhadores de saúde e indígenas.
Pessoas com comorbidades, adolescentes em medidas socioeducativas e presos também fazem parte do grupo prioritário.
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Lauro Ferreira Pinto, médico infectologista, explicou o motivo de as vacinas contra a gripe serem atualizadas anualmente.
“Os vírus da gripe mudam muito, então todos os anos há alterações das cepas A e das cepas B. Por isso, todo ano tem uma vacina nova”, afirmou.
Ele destacou que é fundamental tomar a dose. “Vacinar contra gripe é muito importante porque ela causa muito adoecimento e também muita morte. Estima-se que a gripe mata de 500 mil a 600 mil pessoas por ano em todo o mundo. Lembra que gripe pode evoluir para pneumonia”, ressaltou.
“A influenza é uma doença grave. Ela leva a óbito principalmente em gestantes, idosos, imunossuprimidos e crianças. É muito importante tomar a vacina”, completou Ana Carolina D'Ettorres, infectologista da Unimed Vitória.
A Sesa disse que, segundo o Informe Técnico do Ministério da Saúde, as vacinas contra influenza trivalentes usadas no Brasil apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação: H1N1; H3N2; e a cepa da linhagem B/Victoria.
É válido ressaltar que está disponível no País o imunizante tetravalente, que protege contra quatro variantes, sendo essa versão da vacina disponível no mercado privado, em clínicas particulares.
Lauro Pinto comentou que existe um projeto da rede pública para tornar a vacina tetravalente.
“Tem um projeto disso sendo produzido no Instituto Butantan. Acredito que esteja um pouco atrasado por conta da covid. Mas em um determinado momento ela será tetravalente, o que é melhor”.
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