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Saúde

Tratamentos avançados oferecem mais qualidade de vida para quem tem Parkinson

Tratamentos mais avançados para a doença, que ainda não tem cura, prometem contribuir para o bem-estar de pacientes


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Imagem ilustrativa da imagem Tratamentos avançados oferecem mais qualidade de vida para quem tem Parkinson
Tratamentos avançados para Parkinson, como DBS e HIFU, trazem mais qualidade de vida além dos remédios. |  Foto: Imagem Ilustrativa/Canva

Embora não tenha cura, a Doença de Parkinson conta com diferentes tipos de tratamento. De início, a conduta terapêutica é feita com remédios, atividade física, fisioterapia e até mesmo sessões de fonoaudiologia. Quando se é necessário ir além desses métodos, há o caminho de uma terapia mais avançada.

O DBS (Deep Brain Stimulation – Estimulação Cerebral Profunda), High-Intensity Focused Ultrasound (HIFU) e a Terapia de Infusão Dopaminérgica são três possibilidades que prometem contribuir com qualidade de vida dos pacientes, indicadas dependendo da situação de cada um.

A neurologista Soo Yang Lee explicou que no DBS há o implante de dois eletrodos, um em cada lado do cérebro, na área responsável por provocar os sintomas da Doença de Parkinson, que são rigidez muscular, lentidão de movimentos, falta de equilíbrio e tremor de repouso.

Eles são ligados a uma espécie de marca-passo implantado debaixo da pele, na altura do peito. “O médico especialista faz programas com quantidades diferentes de estímulos elétricos naquela área do cérebro, reduzindo a quantidade de tremor, reduzindo a rigidez, a lentidão”, contou a médica.

Guilherme Badke, neurocirurgião da Rede Meridional, disse que é necessário estimular o conhecimento do DBS. “Sabemos que, de cada 10 pacientes, dois pelo menos vão se beneficiar. Hoje, sobretudo por falta de informação, esse tratamento chega a menos de 5% dos pacientes que necessitam dele”.

“Deixando claro, é mais uma questão de informação, porque ele é disponível, de cobertura obrigatória, em todos os convênios em território nacional, todos os planos de saúde. Inclusive, o SUS dá cobertura dentro de sua rede especializada”, completou Badke.

Sobre o HIFU, Guilherme Coutinho, coordenador da Neurologia do Hospital Santa Rita de Cássia e neurologista da Bluzz Saúde, afirmou que ele é um procedimento não invasivo que utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade, guiadas por ressonância magnética, para criar uma lesão térmica precisa em uma pequena área do cérebro. “Essa lesão bloqueia os sinais cerebrais anormais que causam os tremores”.

Em relação à Terapia de Infusão Dopaminérgica, contou que a técnica, a qual ainda não está disponível no Brasil, envolve a administração contínua de medicamentos dopaminérgicos através de uma bomba portátil. Proporciona um fornecimento mais constante de dopamina, que é um neurotransmissor envolvido nos estímulos dos movimentos, ao cérebro.

Fique por dentro 

Doença de Parkinson

É uma doença neurológica causada pela degeneração de células responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor envolvido nos estímulos dos movimentos. Tremores, lentidão de movimentos e rigidez muscular são alguns sintomas.

DBS

Existente há cerca de 20 anos, é um procedimento cirúrgico onde eletrodos são implantados em áreas específicas do cérebro. Esses eletrodos são conectados a um gerador de impulsos elétricos (como um marca-passo) implantado sob a pele, geralmente no peito.

Esse gerador envia sinais elétricos contínuos para o cérebro, modulando a atividade neuronal anormal que causa os sintomas do Parkinson.

De acordo com a neurologista Soo Yang Lee, o método é indicado quando o paciente começa a apresentar efeitos colaterais dos remédios ou intolerância a eles. O paciente deve ter até 75 anos, tendo entre 5 a 15 anos de história da doença.

HIFU

É um procedimento não invasivo que utiliza ondas de ultrassom de alta intensidade, guiadas por ressonância magnética, para criar uma lesão térmica precisa em uma pequena área do cérebro, explicou o neurologista da Bluzz Saúde Guilherme Coutinho. Essa lesão bloqueia os sinais cerebrais anormais que causam os tremores.

Técnica chegou ao Brasil em 2025 e é reservada para pacientes de idade mais avançada e aqueles que não podem ser submetidos ao DBS.

Terapia de infusão dopaminérgica

Guilherme Coutinho disse que ela envolve a administração contínua de medicamentos dopaminérgicos (como levodopa-carbidopa em gel intestinal – ou apomorfina subcutânea) através de uma bomba portátil.

Ele contou que a levodopa-carbidopa é administrada diretamente no intestino delgado por uma sonda, enquanto a apomorfina é injetada sob a pele. Isso proporciona um fornecimento mais constante de dopamina ao cérebro. A terapia está aprovada em alguns países, mas não sendo utilizada ainda no Brasil.

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