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Saúde

Tire suas dúvidas sobre as vacinas do calendário anual de imunização

Dose contra a covid-19 foi incluída no Programa Nacional de Imunizações para crianças de 6 meses a menores de 5 anos


Imagem ilustrativa da imagem Tire suas dúvidas sobre as vacinas do calendário anual de imunização
Criança é imunizada: na população infantil, a covid-19 leva a quadros graves |  Foto: Arquivo/ AT

A nova estratégia de vacinação contra a covid-19, com a incorporação do imunizante no Programa Nacional de Imunizações (PNI), entrou em vigor ontem e terá como foco as crianças de 6 meses a menores de 5 anos e grupos prioritários, como idosos e imunossuprimidos.

Neste ano, também serão ofertadas doses para a atualização da caderneta de vacinação de pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal e estão com doses em atraso.

A população infantil foi incluída no grupo prioritário porque a covid entrou para o rol de doenças respiratórias que levam a quadros graves e mortes em crianças com menos de 5 anos.

Segundo o ministério, entre janeiro e novembro de 2023, 5.310 crianças foram diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19. Dessas, 135 morreram, principalmente na faixa etária abaixo de 1 ano.

Crianças infectadas pelo SARS-CoV-2, vírus causador da covid, podem desenvolver ainda uma condição conhecida como Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que pode ser grave e levar à morte. No Brasil, desde o início da pandemia, em 2020, foram notificados 2.103 casos com 142 mortes.

A nova estratégia prevê doses semestrais para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, grávidas e mulheres no pós-parto.

O calendário será anual para as crianças e os demais grupos prioritários: profissionais e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua.

Recomendada para evitar episódios graves e mortes por infecção pelo novo coronavírus, a vacina contra a covid-19 foi anunciada como integrante do calendário do PNI em outubro do ano passado.

TIRE SUAS DÚVIDAS

Qual vacina será utilizada nas crianças?

Segundo o Ministério da Saúde, será a Pfizer pediátrica de tampa vinho. A recomendação é aplicar a primeira dose da vacina aos 6 meses de idade, a segunda aos 7 meses e a terceira aos 9 meses. De 5 a 11 anos, será a vacina Pfizer de tampa laranja, que é indicada para essa faixa etária. A partir de 12 anos, será a vacina Pfizer bivalente (tampa cinza).

A vacina pode ser aplicada junto às demais do calendário infantil?

Sim, simultâneas ou com qualquer intervalo. Não há contraindicação. Se tiver alguma doença febril aguda, adie a vacinação. Se houve reação alérgica à primeira dose, deve tomar cuidado com as próximas doses.

Crianças de 6 meses a menores de 5 anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão se vacinar?

Sim. Elas deverão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira doses.

Crianças já imunizadas deverão tomar novamente a vacina?

Não. Aquelas que já receberam três doses contra a covid não precisam se vacinar neste momento.

Quem faz parte do grupo prioritário, segundo o Ministério da Saúde?

Além de pessoas maiores de 6 meses e menores de 5 anos, fazem parte do grupo prioritário idosos, imunocomprometidos, gestantes, mulheres no pós-parto, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente.

Também estão no grupo: privados de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema penitenciário e pessoas em situação de rua.

Qual vacina será utilizada no grupo prioritário?

A Pfizer bivalente (tampa cinza). O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que se houver aprovações regulatórias de novas vacinas, as recomendações e os esquemas poderão ser atualizados.

Qual a recomendação para o grupo prioritário?

Para pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidas, gestantes e mulheres no pós-parto, o intervalo entre as doses será de seis meses. Os demais públicos tomarão a vacina uma vez por ano.

Quem não se encaixa no grupo prioritário poderá tomar a vacina?

Vai depender da disponibilidade de doses. Aqueles que não pertencem ao público-alvo, mas não foram vacinados contra a covid ou não completaram o esquema primário – duas doses com intervalo mínimo de quatro semanas –, poderão procurar o posto de saúde para imunização.

As vacinas são seguras?

Sim, possuem autorização de uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, após terem demonstrado eficácia e segurança favoráveis em estudos clínicos de fase 3 amplos.

Os imunizantes passam por um rígido processo de avaliação de qualidade antes de serem distribuídos, segundo o órgão. A avaliação é realizada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, instituição responsável pela análise dos imunobiológicos adquiridos pelo SUS.

Quais os efeitos colaterais da bivalente?

Em geral, são dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, dores no corpo (mialgia), febre e calafrios.

Fonte: Ministério da Saúde e pesquisa AT.

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